Judiciário

Família de cantor morto após atropelamento triplo pede indenizações de R$ 805 mil

Ramon Viveiros tinha 25 anos e foi uma das vítimas do atropelamento em frente a Valley Pub

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Família de cantor morto após atropelamento triplo pede indenizações de R$ 805 mil
Foto: Reprodução

O procurador aposentado do Ministério Público de Mato Grosso, Mauro Viveiros, entrou com pedido de indenização pela morte de seu filho, o cantor sertanejo Ramon Alcides Viveiros, de 25 anos.

Ramon foi vítima de um atropelamento triplo em frente à boate Valley Pub, em Cuiabá, em dezembro de 2018. Ele saía da festa com as amigas Mylena de Lacerda Inocêncio e Hya Giroto Santos.

A família pede o pagamento de R$ 805,9 mil pelos danos morais e materiais ocasionados com o acidente de trânsito. O processo foi protocolado no fim de 2019.

Myllena Inocêncio (à esq.) morreu no local, Ramon Viveiros e Hya Giroto ficaram em estado grave. Só ela sobreviveu

Acidente

O atropelamento aconteceu na madrugada de 23 de dezembro de 2018, na Avenida Isaac Povoas, uma das principais de Cuiabá.

O trio de amigos estava em frente à boate Valley Pub quando, ao atravessar a avenida, foi atropelado. Câmeras no local do ocorrido gravaram o acidente.

Pelo vídeo é possível ver que Hya fez diversas brincadeiras durante a travessia na rua. O trio acabou atropelado quando a jovem parou para dançar no meio da via.

Mylena morreu no local. Ramon morreu dias depois, em um hospital particular, e Hya passou meses em recuperação, tendo sofrido diversas lesões gravíssimas.

Autora do atropelamento, a bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro foi denunciada pelo Ministério Público por dois homicídios dolosos (quando há intenção de matar) e um homicídio tentado.

Conforme a Polícia Civil, Rafaela dirigia embriagada e em velocidade acima do permitido. Por isso, o Ministério Público também concluiu que ela assumiu o risco de causar uma morte.

A ação foi enviada à Justiça em outubro de 2019 e a família de Ramon passou a ser assistente de acusação, junto como Ministério Público.

Agora, o caso vai ser analisado pelo Judiciário também na esfera cível, por conta do pedido de pagamento de indenização.

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