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Eletrificação e biocombustíveis são alternativas para reduzir emissões de gases poluentes no setor de transportes

Alguns países tem apostado em eletrificação, com cerca de 10% de incentivo e outros 90% são custeados pelo cidadão.

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Eletrificação e biocombustíveis são alternativas para reduzir emissões de gases poluentes no setor de transportes

O setor de transportes é responsável pela emissão de 47% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Brasil. De longe, é o setor que mais polui e precisa de alternativas para zerar as emissões. A eletrificação dos veículos é uma das alternativas, bem como os combustíveis do futuro com incentivo de uso de biocombustíveis, por meio do programa Renovabio.

Os dados foram apresentados pelo coordenador geral do de etanol e biometano do Ministério de Minas e Energia, José Nilton de Souza Vieira, na palestra “Programa de transição energética e os combustíveis do futuro”, durante o XII Seminário de Energia, de 21 a 22 de maio, na Federação das Indústrias de Mato Grosso.

A meta do Brasil é reduzir em 10% a intensidade de carbono, sendo que atualmente é de 74gCO2/MJ. O país tem se destacado em programas para incentivar a produção de biocombustíveis como aumento da mistura do álcool anidro na gasolina, a produção de etanol, uso de biodiesel. Contudo, o mercado de biocombustíveis ainda representa de 20% de energia no setor de transportes.

Outra vertente, é o aumento da frota de veículos elétricos no país. Com o crescimento das vendas em 50% ao ano, e se continuar nesse ritmo, em 2033 cerca de 40% dos veículos novos comercializados no país serão elétricos.

“É importante descarbonizar o setor de transportes, reduzir as emissões de gás de efeito estufa para o Brasil cumprir suas metas de redução e que tendo em conta as características do Brasil como país tropical. O etanol hoje representa perto de 40% do consumo. A gasolina ainda é mais consumida do que o etanol. O etanol tem um conteúdo energético que é em torno de 70% do conteúdo energético da gasolina”.

Ele apontou que será difícil para o país cumprir os 80% de redução das emissões de carbono em 2040, bem como chegar aos 50% em 2030, como celebrado no Acordo em Paris, durante a COP na capital da França.

“Se a gente compara a nossa situação, a nossa matriz elétrica, a nossa matriz de transporte, com países que dependem muito mais de combustíveis fósseis, a probabilidade que eles venham a cumprir é também muito pequena”, disse na palestra.

Alguns países tem apostado em eletrificação, com cerca de 10% de incentivo e outros 90% são custeados pelo cidadão. No caso brasileiro, a redução da intensidade de carbono passa pelos incentivos com biocombustíveis produzidos de maneira sustentável.

(Com Assessoria)

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