Mato Grosso

Deputado eleito diz que Mauro Mendes vai ter que saber negociar, se quiser governar

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Deputado eleito diz que Mauro Mendes vai ter que saber negociar, se quiser governar
(Foto: Suellen Pessetto/ O Livre)

A possibilidade de atraso salarial e fim do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos estaduais, já levantada pelo futuro governador Mauro Mendes (DEM), podem fazer com que ele já inicie sua gestão enfrentando dificuldades para aprovação de matérias na Assembleia Legislativa.

“Ele vai ter que saber negociar se quiser governar”, disparou o deputado estadual eleito João Batista (Pros), que é presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen).

De acordo com ele, caso Mauro Mendes realmente ponha um fim na concessão do benefício da RGA, terá boa parte do Legislativo Estadual contra ele. “E se ele tiver boa parte contra ele nessa matéria, vai ter em outras também”, assegurou.

Em relação a possibilidade de escalonamento salarial, tal qual vem sendo feito no atual governo, João Batista ressaltou que seu objetivo será garantir o que é de direito do trabalhador do serviço público.

“A maior parte das ações dele vai passar pela Assembleia Legislativa. Nosso trabalho vai ser articular com outros deputados para que não haja injustiças com aqueles que estão produzindo pelo Estado. Se tiver que fazer esse enfrentamento para garantir esse direito, nós vamos fazer”, pontuou.

Dificuldades financeiras

Ao longo do período de transição de governo, Mauro Mendes declarou por inúmeras vezes que assumirá um Estado com graves dificuldades financeiras e admitiu a possibilidade de escalonar salários. “Se neste mês grande parte dos recursos está sendo usada para pagar despesas de novembro, muito provavelmente, com uma lógica simples e matemática, no mês de janeiro não tem nenhuma receita extraordinária que possa nos dar a previsibilidade da mudança desse cenário”, chegou a dizer em uma das oportunidades.

Quanto à RGA, o democrata ressaltou, em outra oportunidade, que a RGA deve ser paga desde que o Estado tenha condições para isso. “Os próprios servidores têm que saber se tem ou não condições. Se não consegue arrecadar no mês o que tem que pagar no mês, como que vai aumentar ainda mais a despesa no mês? Falta dinheiro para tudo, o Estado não tem condições de fazer despesas financeiras, pois não vai conseguir honrar”, defendeu.

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