A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal instalada na Assembleia Legislativa adiou a votação do requerimento para convocar o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, para dar esclarecimentos sobre a sua gestão na filial em Mato Grosso.
O pedido foi colocado em pauta na reunião desta segunda-feira (13) da comissão, mas depois retirado a pedido do deputado estadual Carlos Avallone (PSDB). Segundo ele, o adiamento foi pedido pelo deputado Valmir Moretto (Republicanos), relator dos assuntos relacionados ao agronegócio nos trabalhos da CPI.
Haverá uma reunião entre os membros para avaliar a convocação.
“O relator da área do agronegócio é o Valmir Moretto, ele pediu pra que essas decisões tivessem a participação dele. Ele estará aqui até quarta-feira (15) e vamos fazer uma reunião para discutir o assunto”, disse Avallone.
Denúncia interna
A convocação do empresário Antônio Galvan entrou no radar da CPI após denúncia do filho dele, Rafael Galvan, sobre suposto favorecimento à empresa da esposa do produtor rural.
A informação vazou para a imprensa após publicação em grupo privado do residencial em que ambos moram, em Cuiabá. Conforme Rafael Galvan, a empresária Paula Boaventura, atual mulher de Antônio Galvan, teria assinado um contrato de R$ 1,5 milhão com a Aprosoja de Mato Grosso, durante a gestão do pai, entre 2018 e 2020.
O presidente da CPI, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), autor do requerimento, quer saber se contrato foi assinado por possibilidade do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).