O governo Federal já trabalha com a possibilidade de aplicação de uma terceira dose de reforço da vacina. A medida ainda não tem comprovação científica e nem foi aprovada pela equipe técnica, ainda está em estudo.
A afirmação foi do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Ele participou de uma palestra virtual promovida pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), momento em que abordou a questão.
Segundo Barra Torres, pesquisadores do mundo inteiro estão avaliando a questão, principalmente em lugares onde as novas variantes do vírus tem causado o aumento das internações, como no Chile. Lá, 61% da população já tomou as duas doses.
No Brasil, o reforço da imunização é discutido com mais intensidade no Rio de Janeiro.
“Acredito que algumas vacinas terão a necessidade de uma terceira dose. No dia de hoje, ainda é difícil dizer qual”, disse Barra Torres, destacando ser uma avaliação pessoal. “É estudado no mundo inteiro. O mundo inteiro está debruçado nisso, e o objetivo é obter a imunização segura e mais duradoura”, acrescentou.
Situação atual
A Anvisa é responsável pela autorização do uso e aprovação das bulas de vacinas no Brasil As bulas contêm as informações sobre o regime de doses. Por enquanto, nenhum imunizante tem esquema com três aplicações.
Até o momento, receberam aval definitivo ou emergencial as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer, CoronaVac e Janssen. As três primeiras são com duas doses e a quarta, com dose única. Também com duas aplicações, os imunizantes Sputnik e Covaxin receberam autorização de importação, mas com limitações.