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Competição com o e-commerce: lojistas de MT lutam para voltar a faturar

Além da maior variedade das grandes redes, a carga tributária de Mato Grosso dificulta retomada econômica de quem tem uma loja física

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Competição com o e-commerce: lojistas de MT lutam para voltar a faturar
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

A venda de produtos pela internet ganhou força durante a pandemia de covid-19. Impedidos de ir até as lojas, clientes buscaram a alternativa do e-commerce. Mas o que se transformou em solução para quem queria comprar, pode ser um problema para quem precisa vender.

Concorrer com as grandes empresas pode ser o maior desafio a ser superado pelos lojistas de Mato Grosso nessa retomada das atividades. A avaliação é do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC), Jonas Alves.

O número de pedidos pela internet cresceu 132% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a pesquisa Compre & Confie.

O levantamento mostrou que, entre 1º e 24 de maio, foram feitos 23,8 milhões de pedidos pela web no Brasil. O faturamento chega a R$ 9,4 bilhões.

(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre

A aposta feita em Mato Grosso está, justamente, na internet. Todavia, alguns desafios ainda devem ser superados.

“Os empresários de lojas físicas estão se adaptando, organizando, para entrar para as redes sociais e mudar as estratégias de comercialização. É um movimento para, até mesmo, manter um relacionamento e se aproximar do cliente”, afirma Jonas.

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Os frutos desse processo devem ficar para o pós-pandemia. E enquanto a colheita não acontece, empresas de Mato Grosso perdem a competitividade por causa da carga tributária, segundo Jonas.

“A nossa carga tributária está tirando a capacidade de competição das nossas empresas e criando emprego em outros Estados e lugares do mundo. É o que pedimos para o governo estudar. A Sefaz está recebendo os impostos desses produtos, mas tira a competitividade das nossas empresas”, afirma.

Processo de recuperação

Depois de alguns meses fechadas e com um “impacto negativo violento”, segundo o presidente, as lojas e comércios ensaiam uma recuperação.

“A população, os clientes estão se acostumando com o novo convívio e estamos aprendendo a lidar. Vemos com uma boa possibilidade esse último trimestre de 2020”, diz.

A expectativa está em datas como Dia das Crianças e Natal. Os números do período natalino desse ano devem se igualar aos de 2019, segundo a previsão de Jonas. Se confirmada, será uma “grande vitória”.

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