Por unanimidade, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a prisão de V.H.D.S.G, preso desde o dia 9 de agosto deste ano pela suspeita de induzir a morte de Jonatas Lira Xavier, um homem com esquizofrenia, a ingerir bebida alcoólica, o que resultou em morte por coma alcoólico.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça que circulou na segunda-feira (23).
O acusado e um grupo de amigos ingeria bebida alcoólica nas proximidades do bairro Alvorada em Cuiabá. Em certo momento, Jonatas Lira se aproximou e pediu R$ 1 para comprar medicamentos. A partir daí, foi dito que o dinheiro seria entregue mediante o consumo de bebidas alcoólicas, as pingas puras.
Após cinco doses, Jonatas Lira Xavier sofreu um coma alcoólico e morreu.
No habeas corpus protocolado no Tribunal de Justiça, a defesa de V.H.D.S.G sustentou que ele tem duas filas menores de idade e requereu a revogação da prisão preventiva com a adoção de medidas cautelares, como monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Passagens criminais
No entanto, a juíza substituta Moreira Borges ressaltou que o acusado detém longa ficha criminal, e a manutenção da prisão preventiva está vinculada à garantia da ordem pública.
O acusado registra passagem por crime de tráfico de drogas, violência doméstica contra a mulher, receptação, latrocínio, uso de documento falso e furto.
O voto foi acompanhado pelos desembargadores Rui Ramos Ribeiro e Pedro Sakamoto.