Mato Grosso

Secretário diz que falta de comunicação e fake news levaram à prisão de pesquisadores

Dezessete profissionais contratados pelo Ministério da Saúde foram presos em duas cidades mato-grossenses após suspeita de fraude

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Secretário diz que falta de comunicação e fake news levaram à prisão de pesquisadores
(Foto: Reprodução/Jovem Pan)

Secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo disse nesta terça-feira (19) que a falta de comunicação e as fake news levaram ao episódio de prisão dos pesquisadores contratados pelo Ministério da Saúde para mapear o contágio do novo coronavírus. 

“O grande problema foi a comunicação do próprio Ministério da Saúde e do governo do Rio Grande do Sul. Reverberou de forma ruim, porque os pesquisadores chegaram sem a população saber e, depois, veio a notícia que eram profissionais charlatões, entrariam nas casas para roubar”, disse. 

Conforme a Polícia Militar, 17 pessoas foram detidas em Rondonópolis (210 km de Cuiabá) e Barra do Garças (515 km de Cuiabá) na semana passada. 

A prisão ocorreu após a denúncia de moradores de que pessoas estavam coletando dados nas duas cidades para uma pesquisa nacional sobre a covid-19. 

A presença dos profissionais em pesquisa não foi confirmada pelas secretarias de saúde municipais, na ocasião. 

Levantamento 

A pesquisa do Ministério da Saúde é nomeada “Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional”. 

O estudo é financiado pelo Ministério da Saúde e coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul, e executado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). 

O objetivo é avaliar como o coronavírus se propaga pelo país, por meio da testagem de anticorpos na população. Segundo o Ministério da Saúde, com o estudo, será possível identificar com que velocidade a população está adquirindo anticorpos contra a doença.  

O governo federal disponibilizou 150 mil testes rápidos que detectam a presença de anticorpos IgM (de infecção mais recente) e IgG (de infecção mais antiga) para o novo coronavírus, a partir de amostras de sangue.  

Com os resultados do estudo, será possível criar estratégias mais precisas para o combate da pandemia, além de ações e programas de prevenção. 

Conforme o Ministério da Saúde, o estudo será realizado em três etapas e prevê testar até 100 mil pessoas em 133 municípios espalhados pelo país.  

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




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