Conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), José Carlos Novelli repudiou a medida de busca e apreensão da qual foi alvo na manhã desta quarta-feira (17), realizada pela Polícia Federal.
A ação ocorreu na sede do TCE – possivelmente no gabinete de Novelli – e em uma chácara, propriedade do conselheiro. A investigação é sigilosa, por isso, detalhes não foram divulgados à imprensa.
Por meio de seu advogado, Rodrigo Mudrovitsch, Novelli sustentou que, desde o início das investigações, “sempre atendeu adequadamente a todas as notificações”, se manifestando e apresentando documentos e informações de maneira voluntária.
“A medida empreendida na data de hoje afigura-se totalmente desnecessária”, diz trecho da nota de Mudrovitsch.
De acordo com o advogado, não houve acréscimos de elementos que já não tenham sido abordados na fase da Ararath deflagrada em 2017.
No texto, Novelli ainda se queixou dos três anos de investigação. Segundo ele, até agora não houve solução alguma, “mesmo com sua conduta colaborativa”.
O conselheiro afirmou ainda que “se vê vítima de um processo de delação premiada parcial, condenatório e vazio de provas”.