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Mulher descobre que não é a mãe biológica do filho depois de 15 anos

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Mulher descobre que não é a mãe biológica do filho depois de 15 anos
Foto: Reprodução

Gravidez é símbolo de felicidade para muitas mulheres que sonham em ser mãe. Mas imagina você dar à luz a um bebê e, 15 anos depois, descobrir que a criança que você cuidou, deu amor e carinho, na verdade, não é seu filho biológico? Foi o que aconteceu com Gislene Diogo da Silva, moradora de Rondonópolis (210 km de Cuiabá).

A verdade da história da família de Gislene só veio à tona no último 31 de agosto, quando ela resolveu desabafar nas redes sociais. O objetivo, segundo ela, é encontrar seu filho biológico. Desde que soube que seu bebê havia sido trocado, em 2010, já se passaram oito anos e diversos exames de DNA foram feitos. Nenhum deles deu positivo.

De acordo com Gislene, seu filho nasceu no dia 13 de fevereiro de 1995, na Santa Casa de Rondonópolis. Naquele dia, teve um parto normal, sem muitas dores e considerado “tranquilo”. Segundo contou, o procedimento foi rápido e aconteceu à noite, às 19h50. De lá, foi para casa e seguiu com sua vida.

Em um determinado dia, porém, o filho de Gislene, Wandre Pohl Castilho, hoje com 23 anos, pediu para fazer um exame de DNA. Foi quando a mulher recebeu a notícia.

[featured_paragraph]“Fizemos por conta o exame de DNA, pois ele havia pedido. Fomos eu, ele e o pai dele fazer o exame. Colheram no laboratório. Depois de uns trinta dias pediram outra coleta. Fomos e colheram de novo. Us quinze dias depois chegou o resultado. Na época foi como se eu tivesse sido atingida por um tsunami. Fiquei com medo de perder meu filho”, revelou Gislene.[/featured_paragraph]

Depois de digerir a história, Gislene procurou a Polícia Civil para registrar o acontecido e entrou com uma ação contra o hospital. Mesmo com medo, ela decidiu procurar pelo filho biológico e tentar localizar os pais de Wandre.

Um inquérito policial foi aberto em 2012 para apurar a troca de bebês. Para a polícia, a Santa Casa entregou uma lista de nascidos entre os dias 12 e 14 de fevereiro daquele mesmo ano, considerando o tempo de internação de cada paciente. Desde então, diversos exames de DNA foram feitos, em vão.

Em busca de ajuda para encontrar a outra família, ela publicou a história nas redes sociais. “Decidi expor na mídia para ver se conseguimos alguma agilidade. Precisamos saber onde está o meu filho biológico e também queremos saber quem são os pais do meu filho Wandre. Na Justiça está muito devagar”, revelou angustiada.

Sobre o caso, a Santa Casa de Rondonópolis não confirma troca de bebês dentro da unidade médica. Ela levanta suspeitas de que a fatalidade possa ter ocorrido em outro lugar, já que os recém-nascidos possuem pulseira de identificação.

(Atualizada em 16/10)

Gislene, enfim, já sabe quem é seu filho biológico. Confira no link abaixo:

Oito anos e diversos exames de DNA depois, mulher encontra filho biológico

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