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MPE denuncia quatro pessoas por assassinato do prefeito de Colniza

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MPE denuncia quatro pessoas por assassinato do prefeito de Colniza
Prefeito de Colniza

Prefeito foi morto no dia 15 de dezembro

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou quatro pessoas envolvidas no assassinato do prefeito de Colniza (1.060 km de Cuiabá), Esvandir Antonio Mendes, no dia 15 de dezembro. De acordo com a denúncia, os quatro teriam se associado criminosamente para tirar a vida do prefeito e ainda teriam corrompido um menor de 18 anos para praticar o crime.

Segundo o MPE, o casal Yana Fois Coelho Alvarenga e Antonio Pereira Rodrigues Neto teria se associado com Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva, além do adolescente J.V.O.P. para matar Esvandir e tentar matar Admilson Ferreira dos Santos, secretário municipal de Finanças, Walison Jones Machado Lara, secretário municipal de Meio Ambiente e Turismo, e Rosemeire Costa, secretária municipal de Assistência Social.

Além do assassinato consumado e das tentativas de assassinato, o MPE denunciou os quatro por corrupção de menor, entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada e receptação de arma de fogo produto de furto. Para os crimes foram utilizados um rifle calibre .22 com numeração raspada e um revólver calibre 38 da marca Taurus.

O MPE narra que entre as 18h e 19h do dia 15, Antonio, Zenilton e Welison armaram uma emboscada para o prefeito e os secretários, que estavam em uma Toyota Hilux SW4 na BR-174, dentro do perímetro urbano de Colniza. Foram efetuados diversos disparos com várias armas de fogo em direção ao veículo.

Além de matar o prefeito, os disparos atingiram o secretário Admilson Santos, que ficou hospitalizado. Apesar da ter havido tentativa, os tiros dados na direção de Walison e Rosemeire não encontraram os alvos. Yana e Antonio teriam acertado o pagamento de R$ 5 mil a Zenilton e Welison, cada, tendo-os contratado em Goiânia.

Segundo os promotores Leandro Túrmina e William Oguido Gama, os crimes foram motivados por questões pessoais e políticas. Os promotores reiteraram a necessidade de que os quatro denunciados continuem presos para evitar risco de fuga e obstrução das investigações.

O MPE cita a violência utilizada no crime para atestar o grau de periculosidade dos quatro. “Tanto é que o fato de três ocupantes do veículo terem sobrevivido e dois deles terem saído ilesos – ante às imagens do veículo todo perfurado por disparos de armas de fogo – chega a ser algo difícil de acreditar”, diz a denúncia.

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