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Max Russi articula 1ª secretaria da Assembleia com bandeira de corte de gastos

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Max Russi articula 1ª secretaria da Assembleia com bandeira de corte de gastos
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O deputado estadual Max Russi (PSB) se articula para conquistar a vaga de 1º secretário da Assembleia Legislativa, embolando a disputa que estava polarizada entre Janaina Riva (MDB) e Guilherme Maluf (PSDB).

Em entrevista, ele disse que já acertou participação na chapa encabeçada pelo atual presidente, Eduardo Botelho (PSB), mas que não definiu o cargo. Além de Botelho, os novatos Silvio Favero (PSL) e Xuxu Dal’Molin (PSC) também demonstram interesse na presidência.

“Existe a 1ª secretaria, a vice-presidência… Eu quero colaborar. Se for a 1ª secretaria, com toda experiência que eu tenho de ex-prefeito [de Jaciara] e ex-gestor, acho que posso dar uma contribuição”, disse. Ele falou, ainda, que acredita na participação de Janaina e Maluf na chapa. “São sete cargos na Mesa”, observou.

Ele disse que espera que a chapa se defina nos últimos dias antes da eleição, que será em 1º de fevereiro de 2019, mesma data da posse dos deputados.

“Acho que a composição vai ser aquilo que agregar mais os parlamentares. Tem deputados lá que têm projetos de vagas em tribunais”, disse, referindo-se a Maluf, que já demonstrou interesse em fazer parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Nos bastidores, os comentários são de que Russi conta com apoio do governador eleito, Mauro Mendes (DEM). O discurso do deputado se mostra alinhado com o do gestor quando ele fala em redução de gastos.

“A Assembleia tem que fazer cortes, ajustes, diminuir despesas, porque o momento cobra muito isso da classe política, principalmente dos deputados”, afirmou o parlamentar.

Questionado se faria parte da base de sustentação do próximo governo, ele foi evasivo. “Vou fazer um mandato de cobrança, ajuda e proposta, porque eu acho que é isso que Mato Grosso está precisando neste momento de crise.”

O parlamentar disse que não fará oposição a Mendes, mas também descarta fazer parte do governo. “O PSB não vai fazer um trabalho de oposição radical e nem compor o governo, não vai fazer parte de nenhum espaço do governo, ter secretaria, nada disso”, disse o ex-secretário de Pedro Taques (PSDB).

“Aprendi muito na Casa Civil, na Setas (Secretaria de Trabalho e Assistência Social), e acho que tenho condições de contribuir com o futuro governo”, disse.

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