Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) negou que a suspensão de investimentos da Alemanha e Noruega agravaram a situação das queimadas na região Amazônica. Mas destacou: vai cobrar a conta.

“Não afeta a curto prazo, porque temos alguns programas, alguns projetos que vamos fazer com ou sem o dinheiro deles. Mas eles têm o dever de ajudar, pois pactuaram isso nas grandes conferências internacionais do clima. E nós devemos cobrar esses recursos”.

O “recado” foi dado em entrevista coletiva, no final da tarde desta quarta-feira (21), no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, região metropolitana de Cuiabá, ocasião da visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Mato Grosso.

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De acordo com o governador, o Estado está “sobrevivendo” e tem condições de desenvolver outras frentes de combate ao fogo no território Amazônico dentro dos limites mato-grossenses.

“Temos algumas limitações mas muitas vezes não é só questão de recurso, mas de priorizar as atividades. Os bombeiros têm feito isso muito bem, tanto que grande parte desses focos tem sido contida dentro da disponibilidade. Agora, são dezenas de focos que aparecem. E foco de calor não significa queimada”, ponderou.

Em vários pontos da entrevista, Mauro Mendes realçou que recursos internacionais são bem-vindos, mas que é preciso que haja critérios e regras.

“Por enquanto, temos muito trabalho para fazer com o que temos aqui. A questão ambiental interessa a todo planeta. Recursos sempre serão bem-vindos. Eles prometeram, eles têm o dever de cumprir com o papel deles, afinal é um tratado em favor da saúde ambiental do planeta”, finalizou.

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