Crônicas Policiais

Homem invade a casa da ex mulher, em Cuiabá, e a assassina a facadas

Ela tinha medidas protetivas contra o ex-marido e boletins registrados por ameaça de morte e descumprimento de medidas

2 minutos de leitura
Homem invade a casa da ex mulher, em Cuiabá, e a assassina a facadas
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Uma mulher de 32 anos, identificada como Josilaine Maria Gomes dos Reis, foi assassinada a facadas pelo ex-marido, Edésio Alves de Assunção, 50 anos, na madrugada desta quarta-feira (6) dentro da casa dela, no Bairro Nova Esperança, em Cuiabá.

Vizinhos acionaram a polícia logo após o crime. A Polícia Militar foi a primeira a chegar e encontrou o suspeito em cima da cama, ensanguentado, com uma faca embaixo da perna e dizendo ter matado a ex-companheira, que estava no banheiro.

Os policiais retiraram a faca que estava com o suspeito e foram até o banheiro, onde encontraram Josilaine sem vida.

Eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou o suspeito, que havia também ferido a si próprio, ao Hospital Municipal de Cuiabá. Segundo o boletim de ocorrência, ele estava estável e ficou sob cautela policial.

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada, assim como a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), e ficou responsável pelo local do crime.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal.

Histórico de violência

Josilaine e Edésio tinham um histórico de violência doméstica. Em janeiro de 2018, quando os dois já estavam separados, ele foi levar a pensão do filho na casa da ex, passou a reclamar que estava sendo traído, embora não estivessem juntos, e apertou o braço e o pescoço de Josilaine.

Na sequência, ele disse que compraria uma arma e iria matá-la. A vítima resolveu registrar o ocorrido em um boletim de ocorrência.

Em outubro do mesmo ano, Josilaine registrou um novo boletim dizendo ter medidas protetivas contra o ex-marido e que ele não vinha cumprindo a ordem judicial, pois ficava ligando no telefone dela, indo à casa dela e a olhando do lado de fora, ou pelo buraco da porta, e a vigiando no ponto de ônibus e quando ela saía do trabalho.

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