Cidades

HCan paralisa serviços e 6 mil pacientes ficam sem atendimento

Hospital diz que continua sem condições financeiras para compra de medicamentos e insumos e retomará atendimento quando parte da dívida de R$ 6 milhões for paga

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HCan paralisa serviços e 6 mil pacientes ficam sem atendimento
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre / arquivo)

O Hospital de Câncer (HCan) de Cuiabá suspendeu todos os atendimentos a pacientes em acirramento da cobrança de dívida de R$ 6,3 milhões da prefeitura. A manutenção da medida, mesmo com a negociação com secretarias de saúde e deputados, foi anunciada em nota pela direção do hospital nesta sexta-feira (18). 

A presidência do HCan diz que continua sem condições financeiras para realizar os serviços, pois faltam insumos e medicamento para o tratamento de mais de seis mil pacientes. 

“Faltam medicamentos e insumos necessários para garantirmos o atendimento digno que os mato-grossenses merecem. Retornaremos com os atendimentos normais na segunda-feira (21), após a confirmação do repasse de R$ 3 milhões compromissados pela Secretaria Municipal de Saúde”, diz trecho da nota. 

O repasse foi negociado em reunião na Assembleia Legislativa no fim da tarde dessa quinta-feira (17). A secretária de Saúde de Cuiabá, Ozenria Félix, disse ao fim da reunião que a quantia seria de parcelas sem pagamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

“Nós estamos aguardando recurso do Estado, a Secretaria de Saúde disse que irá fazer na segunda-feira o repasse e, havendo acordo, na segunda-feira nós fazemos o pagamento”, disse. 

Conforme o HCan, cerca de R$ 6 milhões devem ser transferidos nos próximos dias. Além dos R$ 3 milhões da Prefeitura de Cuiabá, a Assembleia Legislativa liberou R$ 3 milhões de auxílio ao hospital. O presidente Eduardo Botelho (DEM) disse ontem que a quantia foi transferida de forma imediata ao município. 

Esse recurso deve cair na conta da prefeitura, que fica responsável pela transferência ao hospital. Contudo, a secretária Ozenira Félix afirmou que a conclusão do auxílio depende da aprovação do prefeito Emanuel Pinheiro. 

Até a publicação desta matéria, a Secretaria de Saúde de Cuiabá aguardava autorização do prefeito para anúncio sobre a proposta de acordo da Assembleia Legislativa. 

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