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Guitarra autografada pelos Titãs é leiloada em Cuiabá em evento beneficente

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Guitarra autografada pelos Titãs é leiloada em Cuiabá em evento beneficente

Um grupo de amigos da área da saúde, que há cerca de um ano formou a banda de rock Endorphina, teve a brilhante ideia de usar o seu som a favor do bem. Partindo dessa vontade coletiva nasceu o projeto com o selo “Sangue do Rock tem poder”.

A banda formada por profissionais da saúde (Christopher Moura – vocal, Alberto Bicudo Salomão – guitarra base, Luigi Brianez – guitarra solo, Gilmar E-Santo – baixo e Erik Martins – bateria) tem um objetivo em comum: ajudar ao próximo através da música. O que no início era apenas uma forma de confraternizar com os amigos que dividiam do mesmo gosto musical, virou coisa séria.


A área reservada da clínica se tornou a ‘garagem’ da banda que se reúne para os ensaios após o expediente.

O leilão foi realizado na primeira semana de agosto na Associação Médica de Mato Grosso em prol do Grupo de Apoio a Pacientes com Câncer de Mato Grosso (GAPCAN), formado desde 1997 por voluntários que atuam no Hospital Geral, auxiliando no tratamento dos pacientes que são atendidos no Instituto de Tumores e cuidados paliativos de Cuiabá.

O grupo GAPCAN atende em média mil pacientes por mês, que recebem catéteres para quimioterapia e via urinária, próteses externas de silicone e de reconstrução de mama, sutiã para pacientes mastectomizadas, suplementos alimentares, alguns exames, além do lanche servido todos os dias.

Sergio Britto, tecladista e compositor dos Titãs, soube do projeto da banda Endorphina através do boca-a-boca nas redes sociais e prontamente se dispôs a ajudar no leilão, doando uma guitarra autografada por ele e demais integrantes da banda, Toni Belotto, Branco Mello, Beto Lee e Mário Fabre.

A disputa do “quem dá mais” começou acirrada. O primeiro lance foi de R$ 5 mil, pulando para R$ 7,8 mil e finalizando em R$ 11 mil. A compradora, que também é da área da saúde, preferiu manter sua identidade preservada, seguindo a tradição dos arrematadores que escolhem ficar no anonimato.

O cachê dos shows é revertido para instituições de caridade. “No início nós não cobrávamos cachê. Mas isso era injusto até com as outras bandas aqui de Cuiabá. Então, por uma decisão do grupo, todo dinheiro arrecadado passou a ser revertido para instituições e abrigos”, contou Alberto B. Salomão, guitarrista e cirurgião-geral.

Além do dinheiro arrecadado nos shows, a banda recebe ajuda de 10 patrocinadores. Entre eles, Unimed, Oncomed e Unicred. Mesmo com pouco tempo de formação, a banda já tem uma agenda movimentada.

Ao LIVRE, os integrantes revelaram que farão a abertura de um show nacional de Rock em Cuiabá. “Não posso contar de quem é o show, mas garanto que os amantes do pop rock irão gostar muito da atração. É uma banda de peso, com mais de 16 anos de estrada. Tudo que posso adiantar é que será em novembro”, completou Alberto.

O próximo show da banda Endorphina está marcado para o dia 22 de setembro, durante o MedRock 2018.

Informações:  www.bandaendorphina.com

 

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