O governador Mauro Mendes disse nessa segunda-feira (9) que o Tribunal de Contas da União (TCU) foi “induzido ao erro” com a decisão que mandou suspender a implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.
“Foi um grande equívoco do TCU. Importante dizer que a Prefeitura [de Cuiabá] induziu o TCU ao erro. Então, isso para mim são favas contadas, é um pequeno detalhe. Com certeza, conseguiremos a construção do BRT”, afirmou.
A suspensão foi determinada em decisão monocrática do ministro Aroldo Cedraz, na semana passada. O ministro acatou um recurso da Prefeitura de Cuiabá com base em parecer do grupo de trabalho do Ministério do Desenvolvimento Regional, no fim de 2020.
O relatório de avaliação de troca de modais apontaria que haveria riscos maiores na opção pelo BRT do que na permanência e conclusão da obra do VLT. O governador disse viajaria hoje à tarde para Brasília para conversar com o ministro.
O argumento do governo será que o BRT não será implantado com dinheiro do governo federal, mas com o próprio dinheiro do Estado. A participação financeira do governo federal faria parte somente do VLT e a dívida fora quitada no fim de 2021.
“Outro equívoco que a prefeitura informou no processo e o ministro Cedraz, infelizmente, não percebeu é de que precisava da aprovação da região metropolitana para fazer mudança. Isso já aconteceu há muitos meses. Todas as prefeituras votarem a favor exceto Cuiabá”, afirmou Mendes.