O proprietário da algodoeira Star Cotton Algodoeira e Armazens Gerais Ltda, de Primavera do Leste (240 km de Cuiabá) foi preso nessa terça-feira (2) acusado de fazer “gato” na rede de energia elétrica e furtar o equivalente a 720 MWh de energia. O montante seria suficiente para abastecer toda uma cidade de 5 mil habitantes por dois meses, segundo a concessionária de energia elétrica, Energisa.
De acordo com o gerente de Combate a Perdas da Energisa, Sidney Tavares, a algodoeira já estava sendo monitorada pela equipe da concessionária, que identificou que a unidade consumidora estava desligada desde novembro de 2017. No entanto, segundo observou, a empresa continuou consumindo energia normalmente, sem que o consumo fosse registrado ou faturado pela Energisa.
[featured_paragraph]Em operação conjunta com a Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), então, a Energisa autuou a empresa. Pelos cálculos, o valor de energia roubado geraria custo de cerca de R$ 430 mil aos cofres da empresa, dos quais R$ 117 mil seriam remetidos para arrecadação de ICMS do Governo.[/featured_paragraph]
Além da responder criminalmente, o responsável terá que pagar todo o consumo desviado desde a data em que fez a ligação direta.
O delegado Regional de Primavera do Leste, Rafael Fossari, lembrou que o furto de energia é crime e que, dependendo do caso, ainda pode ser considerado “qualificado”, que é inafiançável.
“É importante que as pessoas tenham clareza de que esse tipo de furto não ficará impune. A Polícia Civil, em parceria com a Energisa e Politec têm feito um trabalho rigoroso para combater estes crimes”, disse.
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