O policial civil Dhiego de Matos Ribas, lotado na delegacia do Coxipó, em Cuiabá, é apontado como um dos supostos membros da organização criminosa com a participação de policiais civis e militares.
Ele seria o responsável por pensar as ações realizadas com uso do aparato policial para crimes de concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
As acusações são do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e da Corregedoria da Polícia Civil, que cumprem 44 mandados de busca e apreensão e prisão preventiva em Mato Grosso nesta terça-feira (4).
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“Policial da ativa no comando”
O LIVRE apurou que, além de Dhiego, outros sete membros da força policial estariam envolvidos no esquema.
O Gaeco informou que os elementos informativos e provas colhidas durante a investigação “demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa”.
Ele se utilizaria de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil (PJC), além da facilidade de ser chefe de operação de uma delegacia na Capital.
O aparato oficial da polícia serviria para facilitar as ações criminosas e acobertar o grupo.