Ednilson Aguiar/O Livre
Dos acusados de participação no esquema, Gerson é o único que permanece preso
A defesa do cabo da Polícia Militar, Gerson Correa, solicitou ao juiz titular da Vara Militar, Murilo Mesquita, que o governador Pedro Taques e outras 11 testemunhas sejam arroladas no processo que responde sobre o “Caso dos grampos”.
Além do governador, entre os nomes citados pelos advogados, estão o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, os promotores de Justiça, Marco Aurélio e Marcos Bulhões, e os delegados Flávio Stringuetta, Rogers Jarbas, Ana Cristina Feldner e Alana Cardoso.
Conforme o pedido encaminhado ao juiz, os advogados de Gerson argumentam que o cliente teria ficado em “desvantagem” em sua defesa por poder arrolar apenas três testemunhas, enquanto a acusação, feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), convocou ao todo 13 testemunhas.
Caso o juízo não aceite o pedido, a defesa requereu que sejam chamadas ao menos três testemunhas para cada crime que Gerson é acusado. “Nesse diapasão, requer seja assegurado à defesa arrolar três testemunhas para a acusação de falsificação de documento e outras três testemunhas para a acusação de falsidade ideológica, totalizando seis testemunhas”, diz trecho do pedido.
Dos acusados de envolvimento com o esquema de escutas telefônicas por meio de “barriga de aluguel”, cabo Gerson é o único que permanece preso.