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Ainda não dá para permitir a volta às aulas em Cuiabá, diz prefeito

Emanuel Pinheiro afirmou que não há condições sanitárias para autorizar escolas a recebem mais de 109 mil alunos

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Ainda não dá para permitir a volta às aulas em Cuiabá, diz prefeito
(Foto: Reprodução/Assessoria de Imprensa de Cuiabá)

As aulas presenciais em Cuiabá devem continuar suspensas a partir de 2 agosto, quando vence o prazo de suspensão previsto em decreto. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse nesta quarta-feira (29) que ainda não há condições sanitárias, no cenário da pandemia, para autorizar o retorno para as escolas. 

“As atividades escolares, pela sua própria estrutura, acabam sendo um forte propagador da covid-19. Só para se ter uma ideia, entre escolas públicas e privadas em Cuiabá, todos os níveis, são 109 mil alunos, que somados a cerca de 30 mil trabalhadores, chegam a 140 mil pessoas”, disse ele, em entrevista à rádio Nativa. 

As aulas presenciais nas redes pública e privada em Cuiabá estão suspensas desde o fim março. A decisão mais recente está em decreto baixado em maio, que prorrogou o regime de isolamento até 2 de agosto, próximo domingo. 

Empresários do segmento têm pressionado a Prefeitura para que libere as aulas por causa da crise gerada pela pandemia, que levou à rescisão de contrato de 40% dos alunos matriculados e ao fechamento de berçários e escolas de ensino fundamental. 

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No início de junho, o governo de Mato Grosso transferiu para os municípios a avaliação de retorno às aulas presenciais na rede privada, enquanto que as escolas públicas continuam fechadas. 

“No momento, ainda não dá para estabelecer com segurança a volta às aulas”, disse o prefeito. 

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