A Propósito

Wilson, o “inquisidor” dos sonegadores

Convidado para ser base do governo Mauro Mendes, deputado quer (mais) CPIs para caçar "as bruxas"

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Wilson, o “inquisidor” dos sonegadores
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Depois de um período na oposição, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) – que foi líder do governo Pedro Taques (PSDB) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pode se tornar parte da base do governo Mauro Mendes (DEM).

E ele já chegou cheio de sugestões a seu novo amigo, que até pouco tempo era um adversário político.

Wilson “vestiu a capa de inquisidor” e quer mandar para a “fogueira” os sonegadores de impostos. Em sua nova “vocação dominicana” – ordem religiosa que durante a Idade Média era responsável por perseguir os hereges e condená-los por não obedecer as regras da igreja – o tucano quer criar CPIs, as mais diversas possíveis, para perseguir os setores econômicos.

Depois de já ter investigado os postos de combustíveis em 2019, ele quer criar uma comissão para investigar o setor de mineração e o agronegócio.

Ao governador, Wilson sugere que seja rígido contra os sonegadores e, afirma que só no combate a este tipo de crime, o Estado tem condições de adicionar aos cofres públicos cerca de R$ 2 bilhões a mais por ano.

O tucano chega a ser generalista quando fala do assunto. Durante a audiência pública realizada pelo governador Mauro Mendes, no Palácio Paiaguás, com empresários na manhã desta quinta-feira (30), Wilson disse que “quase todos os setores econômicos sonegam em Mato Grosso”.

O modo exagerado como Wilson trata determinados temas já se transformou em sua marca registrada. Na legislatura anterior, quando era líder de Pedro Taques na ALMT, ficou conhecido pelo uso excessivo de elogios na defesa apaixonada pelo então governador.

A resposta a Mauro Mendes, que o convidou para ser base de seu governo, só será dada em 15 dias, conforme estima o próprio tucano. Enquanto isso, Wilson faz uma espécie de ensaio, visto que já participou de inauguração do COT da UFMT, na última terça (28), e da audiência pública.

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