Ednilson Aguiar/O Livre
O secretário de Cidades de Mato Grosso e deputado estadual licenciado, Wilson Santos (PSDB), afirmou que não jogaria seu passado fora por causa da verba indenizatória de R$ 65 mil destinada ao exercício do mandato. Ele citou seus suplentes de legislaturas anteriores e afirmou que sempre agiu corretamente com eles.
“Não seria agora, depois de ter tido uma postura correta com Antonio Joaquim, com José Magalhães, com Lino Rossi, que eu jogaria meu passado fora”
O tucano foi acusado pela deputada Janaina Riva (PMDB) de receber a verba mesmo fora do cargo. A acusação foi feita na tribuna, em meio a uma acalorada discussão com o suplente, Jajah Neves (PSDB), a quem ela acusou de corrupção porque estaria repassando a verba ao titular da cadeira. Na quarta-feira (24), Janaina recuou da ideia de levar a acusação ao Ministério Público.
“Não seria agora, depois de ter tido uma postura correta com Antonio Joaquim, com José Magalhães, com Lino Rossi, que eu ia jogar todo o meu passado fora”, declarou o secretário de Cidades, citando suplentes de outros mandatos.
“Tenho certidão da Assembleia que mostra claramente quem ficou com a verba. O deputado Jajah Neves assinou uma declaração com registro em cartório, reconhecido firma, que quem recebe e usa a verba indenizatória é ele e seu gabinete”, afirmou.
Ele lembrou que foi um dos parlamentares que abriu mão da aposentadoria de deputado, o Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), o que lhe garantiria uma renda de R$ 25,3 mil por mês desde a década de 90. “Uma coisa é um procedimento padrão, a outra é um ponto fora da curva. Comigo é procedimento padrão sem ponto fora da curva”, afirmou Wilson.
