O senador Wellington Fagundes (PR) tenta costurar um arco de alianças com 12 partidos para sua candidatura ao Governo do Estado. Ele se reuniu na manhã desta segunda-feira (21) com lideranças do Podemos, PRP, PSDC, Avante, PROS e PMN.
O senador já teria articulado o apoio de PR, MDB, PP, PSD, PTB e PC do B – este último declarou a possibilidade de apoiar Fagundes no último final de semana.
A principal questão a ser resolvida pelo grupo seria com relação às duas candidaturas ao Senado Federal. O grupo do Podemos tem o senador José Medeiros, que indicou ao final da reunião de hoje que não deve recuar da tentativa à reeleição. Além de Medeiros, a empresária Margareth Buzetti (PP), o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e a ex-reitora da UFMT Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B) são pré-candidatos ao Senado.
“Não é que eu estou impondo. Se a gente conseguir emplacar, a gente vai colocar a pré-candidatura. Se não deu, paciência, aí eu vou pra casa e tudo bem. Mas para outra candidatura a gente não recua”, disse Medeiros, sobre seu projeto à reeleição.
O candidato a vice-governador ainda é um ponto em aberto. Anteriormente, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), indicou que seu partido tem a intenção de ter este cargo na chapa formada para outubro. “Ainda não discutimos esta questão, mas é algo que será analisada mais à frente”, disse Fagundes nesta segunda-feira.
O grupo liderado por José Medeiros também conversa com o Democratas (DEM). Aquele grupo tem as possíveis candidaturas do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta e do ex-senador Jaime Campos ao governo.
Medeiros descartou seu apoio ao governador Pedro Taques (PSDB), apesar de integrantes do grupo formado por Podemos, PRP, PSDC, Avante, PROS e PMN ainda considerar conversas com o tucano.
