Mato Grosso

Fagundes diz que governo deixa pessoas sem atendimento na Saúde, mesmo com dinheiro na conta

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Fagundes diz que governo deixa pessoas sem atendimento na Saúde, mesmo com dinheiro na conta
(Foto: Suellen Pessetto/ O LIVRE)

O candidato ao Governo do Estado Wellington Fagundes (PR) voltou a criticar o governador Pedro Taques (PSDB), que concorre à reeleição, sobre os problemas envolvendo o setor de Saúde. O republicano disse, nesta terça-feira (28), que mesmo com dinheiro na conta o Estado deixa as pessoas sem atendimento ou novas unidades.

Uma das críticas de Wellington está relacionada à construção do novo Hospital Universitário Júlio Müller, na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger. O postulante ressaltou que a obra está parada há quase quatro anos.

O republicano enfatizou que foram repassados ao Governo do Estado R$ 80 milhões. “O atual Governo não consegue nem relicitar a obra. Com dinheiro na conta e as pessoas sofrendo”, disse, durante entrevista à Rádio Capital FM.

O candidato ainda destacou que ao Governo do Estado caberia apenas construir, pois o dinheiro para manter a unidade em funcionamento seria repassado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Educação.

Wellington Fagundes também criticou o fato de mesmo com recurso da União uma obra no Hospital Julio Muller estar paralisada. “O Júlio Müller tem um esqueleto de quatro andares, onde também foram devolvidos os recursos para o Ministério da Saúde”, detalhou.

Crítica de Mauro Mendes

O candidato ao Governo pelo DEM, Mauro Mendes, também já criticou a atual administração, sob comando de Pedro Taques, pela não conclusão do Hospital Universitário.

“Está depositado em conta e, se quiser, eu mostro o extrato da conta, pois esse dado é público. Essa obra está há praticamente quatro anos sem que se assente um tijolo nela”, criticou.

Mauro Mendes ainda ressaltou que com o funcionamento do Hospital Universitário a população contaria com mais de 200 leitos de UTI, além de proporcionar qualidade aos profissionais e estudantes de medicina.

Filantrópicos

Já o postulante pelo PR disse que os problemas enfrentados pelos hospitais filantrópicos foram agravados pelo fato de o ex-chefe da Casa Civil e candidato a deputado estadual Max Russi, e o governador Pedro Taques, não terem cumprido acordo firmado com os deputados federais.

“A bancada federal repassou recursos para a Saúde. Como o Estado de Mato Grosso já estava muito atrasado com o pagamento de hospitais, foi transferido o recurso de R$ 100 milhões para que o Estado pudesse atender emergencialmente os municípios, hospitais regionais e usar parte do recurso para os filantrópicos. No orçamento do início do ano ele repassaria aquilo que foi assinado. Mas, infelizmente, o Estado não cumpriu e agravou-se o problema”.

De acordo com Wellington, a justificativa de que não tem recurso para repassar aos filantrópicos não procede. “Falei com o ministério da Saúde [Gilberto Occhi] e o Ministério da Saúde está em dia com o Estado”, garantiu.

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