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Você sabe quais profissões oferecem mais risco de contágio pelo novo coronavírus?

A resposta é e não é tão óbvia quanto parece

4 minutos de leitura
Você sabe quais profissões oferecem mais risco de contágio pelo novo coronavírus?
Imagem Ilustrativa (Foto: Freepik)

Os profissionais do setor da saúde, óbvio, lideram essa lista. Mas algumas outras profissões –que não estão na linha de frente ao combate ao novo coronavírus – também podem provocam uma exposição considerável ao contágio.

O levantamento foi feito por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ) e divulgado pela CNN Brasil.

O LIVRE fez uma lista das atividades que não têm nada a ver com o setor da saúde.

1. Comissários de voo

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Desde o final de março, quando as primeiras medidas de isolamento social e fechamento de atividades econômicas não essenciais foram colocadas em prática, o número de voos no Brasil foi reduzido em 90%.

Mas os 10% restantes continuam tendo comissários de bordo para atender os passageiros. E esses profissionais, segundo o levantamento da COPPE têm 90% de chance de serem contaminados com o novo coronavírus.

O fato de estarem em uma aeronave onde o mesmo ar – ainda que filtrado – circula durante o período do voo é a explicação.

2. Cabeleireiros e maquiadores

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

De acordo com a pesquisa, mesmo com os salões fechados por conta das ordens de isolamento social, esses profissionais ainda têm 73% de chance se serem infectados enquanto trabalham.

É que a maioria tem atendido os clientes em casa, afinal, é preciso sobreviver também à crise econômica. E durante a prestação de serviço, o contato físico e a proximidade com o rosto do cliente é inevitável.

3. Motoristas de ônibus

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O risco, neste caso, é de 70% e, conforme destacado pela pesquisa, pode ser reduzido se não houver a necessidade de que estes profissionais – além de conduzir o ônibus – tenham que vender os bilhetes para os passageiros.

4. Entregadores e carteiros

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Vale para os funcionários dos Correios e para quem trabalha entregando qualquer tipo de produto que tenha passado a ser vendido no sistema delivery. O risco de se contaminar, de acordo com a pesquisa, também é de 70%.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não é possível afirmar quanto tempo o novo coronavírus sobrevive em superfícies como caixas e envelopes. Mas é certo que há um tempo – que pode ser de horas ou dias – suportado pelo vírus.

5. Caixa de banco e de supermercado

(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

No caso dos bancos, segundo a pesquisa, o operador do caixa corre 69% de chance de ser contaminado. Mas se o local de trabalho for um supermercado, esse risco cai para 66%.

O hábito do brasileiro de pagar as compras com o cartão e o fato de a maioria dos supermercados ter máquinas disponíveis de uma forma que evita o contato do funcionário – o próprio cliente coloca o cartão na máquina – pode ser uma explicação para a diferença.

Nos bancos, o profissional atrás do caixa costuma compartilhar canetas e pegar m dinheiro e recibos que também foram tocados pelo cliente.

Quer ver outras profissões – em especial as do setor da saúde – que correm mais risco? Acesse a reportagem da CNN Brasil.

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