Já ouviu falar em workaholic? Conhece uma pessoa assim? Quem sabe já até se tornou uma? E um indivíduo worklover? Quais são as diferenças entre esses dois conceitos?

Workaholic é uma gíria em inglês que significa alguém viciado em trabalho, compulsivo, totalmente dependente do emprego e que não consegue se desligar do mister, mesmo fora dele. Indivíduos obcecados em trabalho sempre existiram, e existirão, contudo, o número de pessoas viciadas vem crescendo e se tornando um fenômeno em todo o planeta.

O mundo atual proporciona o crescimento do Workaholic, pois, devido à alta competitividade, necessidade de sobrevivência, consumismo, imediatismo, ganância de querer sempre mais, busca pelo padrão imposto pela sociedade, uso excessivo da tecnologia, capitalismo, vaidade, dentre outros fatores.

As consequências disso é, termos cidadãos que menosprezam, ou melhor, que não dão a devida atenção aos conjugues, filhos, amigos, familiares, noutras palavras, apenas valorizam os que convivem no seu ambiente de trabalho. Com isso, a qualidade de vida desvigora, em razão de pressões da vida e o medo de fracassar, o profissional é atingido pela insônia, mau humor, impotência sexual, atitudes agressivas, depressão, desenvolvimento de doenças, a exemplo da síndrome de burnout, tornando o dia de trabalho um sacrifício, dentre outros efeitos nocivos.

O excesso, a obsessão, o vício, nos causam problemas, pois desequilibram a nossa vida. E para termos uma vida leve, feliz e plena, devemos buscar o equilíbrio, dos seguintes aspectos: físico, mental, emocional e espiritual.

Por outro lado, não podemos adotar, como padrão de vida e de trabalho, a música de Zeca Pagodinho, nos trechos: “E deixa a vida me levar (vida leva eu); Deixa a vida me levar (vida leva eu); Deixa a vida me levar (vida leva eu); Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu”, pois uma vida desregrada também não vai acabar bem e pode ocasionar muitos problemas.

Já a expressão inglesa worklover significa uma pessoa que gosta e ama o seu trabalho, mas não o vê como um vício, ou seja, tem outras coisas mais importantes na sua vida. Ela sabe encontrar o equilíbrio entre o trabalho e o lazer, e não descuida os aspetos sociais, mentais e familiares. Um worklover sabe o momento de parar e descansar, além de fazer coisas não relacionadas com o seu trabalho, para recuperar energias e ser mais produtivo quando regressar ao contexto laboral.

E nas palavras do filósofo chinês Confúcio, que afirmou: “Escolha um emprego que você ame, e nunca mais você precisará trabalhar na vida”, que utilizemos da inteligência para optar em ser um worklover e levar a vida, em todos os seus aspectos, com mais amor e equilíbrio, visando um futuro melhor e com qualidade. Caso hoje, estejamos no grupo de pessoas workaholic, que reflitamos, e que tenhamos força para lutar e melhorar a nossa existência.

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Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador.

www.francisney.com.br

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