Ednilson Aguiar/O Livre

Viaduto da UFMT Fernando correia

O governador Pedro Taques (PSDB) evita falar em data para conclusão da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. A Secretaria de Estado das Cidades (Secid) prepara uma nova licitação a ser lançada no início do próximo ano. A previsão é que a retomada dos trabalhos aconteça em junho de 2018.

O contrato com o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande foi rompido devido às irregularidades encontradas pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação Descarrilho. De acordo com a delação do ex-governador Silval Barbosa, ao menos R$ 18 milhões foram pagos em propina pelas empresas a membros do governo. O contrato também foi alterado para favorecer esquemas, entre outros problemas.

“Espalharam outdoors pela cidade. Eu não sou pai nem mãe do VLT, eu fiscalizei o VLT. Roubaram no trilho do VLT, não fui eu que roubei. Quem roubou foi a administração passada. Tá na delação do Silval, o senhor [José Geraldo] Riva, a senhora Janete Riva. Eu não sabia da delação, eu sabia do roubo. Agora, não podemos fazer acordo com quem fez a delação. Nós rompemos o contrato. Aqueles que roubaram dinheiro agora estão criticando para terminar a obra do VLT. Não vamos trabalhar sob pressão. Vamos fazer a obra correta”, disse o governador à TV Vila Real.

O processo para retomada das obras foi interrompido depois da deflagração da Descarrilho, em agosto deste ano.

“Eu seria um leviano de dizer quando concluímos o VLT. Mas o cidadão quer o VLT e nós vamos buscar terminar o VLT. Eu não posso jogar 700 milhões. Nós caminhamos para iniciar a obra do VLT em março de 2017. Pela programação, chegaríamos no porto em novembro de 2017 e na igreja do rosário em março de 2018”, afirmou Taques.

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