Nem 30 minutos tinham se passado do início do primeiro julgamento sobre o escândalo da Grampolândia Pantaneira, quando o primeiro barraco se instalou. Na sala de audiências da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, especializada na Justiça Militar, promotor de Justiça e advogado se exaltaram.
O caso aconteceu quando o membro do Ministério Público, Allan Sidney do Ó, recorreu ao réu, cabo PM Gerson Luiz Correa Junior, para uma “ajuda”.
Ele queria lembrar o nome de uma policial que se envolveu, nessa semana, em um caso de homicídio em Colniza. Ela, de férias, atirou dentro de uma sorveteria para impedir um assalto.
“Pela ordem”, o advogado do militar, Eurolino Sechinel Reis, pediu que o juiz determinasse que as perguntas fossem feitas aos advogados, ao invés de para o militar. Mas o promotor, ao ouvi-lo, interrompeu e “indeferiu” o pedido.
O barraco, então, se instalou.
Cabe lembrar que o reinterrogatório dos militares que aconteceu em julho, na mesma vara, também foi marcado por sucessivos barracos. Daquela vez, porém, Allan do Ó tinha sido substituído pelo promotor de Justiça Vinicius Gahyva. Allan estava de férias.
Veja o flagra feito pelo fotógrafo Rodinei Crescêncio, do site RDNews: