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Vídeo | Empresário distribui R$ 10 mil nas ruas de cidade de MT

Dabliu Mendes jogou notas de R$ 10, R$ 20 e R$ 50 nas ruas de Arenápolis, segundo ele, numa ação de marketing para a nova loja

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Vídeo | Empresário distribui R$ 10 mil nas ruas de cidade de MT
(Foto: Agência Brasil)

“Quem quer dinheiro?!”. O empresário Dabliu Mendes, 33 anos, emprestou – em partes – a famosa frase do apresentador Silvio Santos, que joga aviõezinhos de dinheiro para a plateia. Numa estratégia de marketing um tanto inusitada, ele e os funcionários distribuíram R$ 10 mil aos moradores de Arenápolis (233 km de Cuiabá).

De dentro de um veículo, Fabrício jogou notas de R$ 10, R$ 20 e R$ 50 para os moradores que estavam nas ruas, na quarta-feira (11).

A ação, segundo o empresário, foi uma forma de retribuir a receptividade dos moradores com a reinauguração da loja que vende de eletrônicos a roupas.

Com o crescimento dos negócios, a empresa ganhou uma nova sede e, há três meses, funciona em novo endereço.

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As críticas vieram. Fabrício conta que outros empresários da cidade não gostaram nenhum pouco.

“Me ligaram dizendo que estava humilhando as pessoas que estão mais necessitadas nesse momento de pandemia. Outros disseram que eu deveria pegar esse dinheiro e doar em cesta básica, sem saber que também já faço essa ação”, explica.

A premissa de Fabrício é usar o marketing do boca a boca. “O cliente é o que sustenta uma empresa. Além do dinheiro, quem compra na loja – independente do valor – gira uma roleta e ganha prêmio”, conta, citando um cliente que comprou R$ 200 e ganhou um iPhone.

“Origem humilde”

Dividir também é outro valor do empresário. Segundo ele, a “origem humilde” e a experiência como vendedor mudaram a visão dele e o inspiraram.

“Já fui vendedor também e não tive uma experiência muito boa. Ficava em pé independentemente da presença de clientes. Pensei que, se eu crescesse na vida, faria diferente”, conta.

Atualmente, a nova sede da loja tem uma sala equipada com espaço para os funcionários deitarem e assistirem filmes, máquinas de café.

“Sempre via meus chefes trocando de carro e eu nem bicicleta tinha. Algumas vezes eu saio perdendo dinheiro, mas ganho no marketing”, completa.

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