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VÍDEO | Chuva alaga lavoura de soja em Sorriso e produtores contabilizam perdas

Volume de chuvas vai implicar também na plantação de milho, que será atrasada por causa da intempérie

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VÍDEO | Chuva alaga lavoura de soja em Sorriso e produtores contabilizam perdas
(Foto: Reprodução)

Há pelo menos quatro dias, a chuva não dá trégua em Sorriso, cidade a cerca de 420 km de Cuiabá. Por causa do volume de água, as lavouras de soja foram alagadas, causando estragos e prejuízos aos produtores da região. As perdas ainda devem ser calculadas.

“Estamos muito preocupados, não sabemos o que fazer, para que lado correr. Estamos com chuva forte há quatro dias. São chuvas absurdas, fora do normal, entre 230 a 260 milímetros até essa manhã de terça-feira”, comentou o presidente do Sindicato Rural, Silvano Filipetto.

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Além da soja, o temporal ameaça a plantação de milho, que teve apenas 50% da área plantada. A prioridade, segundos os produtores, é retirar o primeiro lote e cumprir os contratos.

A orientação do sindicato é para que os produtores entrem em contato com a Defesa Civil e registrem, em fotos e vídeos, as perdas.

E a chuva causou estragos também nas estradas. Equipes da Secretaria Municipal de Transportes (Semtra) estão mapeando pontos de atoleiros, alagamentos e buracos nas estradas vicinais de Sorriso.

Entre os pontos problemáticos, estão: a Estrada do Pau Oco, que foi interditada; a Estrada Ferla e outras duas. O município tem 2 mil km de estradas vicinais.

Previsão do tempo

Até a próxima terça-feira (9), a previsão é de chuva em Sorriso. Entre quinta-feira (4) e sábado (6), devem ocorrer pancadas de chuva e chuvas isoladas. A partir do domingo (7), porém, a possibilidade de chuvas periódicas é maior.

Segundo o presidente da Aprosoja, Fernando Cadore, além de Sorriso, outros municípios do Estado sofrem com o volume de chuvas que causa perdas a produtores rurais.

“É muita água, o solo não consegue absorver. Assim, o grão começar a avariar, porque não consegue secar”, explicou.

A orientação é para que os produtores comuniquem as prefeituras sobre os problemas, para que se avalie a possibilidade de um decreto de situação de emergência.

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