Mato Grosso

Vice de Wellington chama Taques de centralizador e o critica como gestor

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Vice de Wellington chama Taques de centralizador e o critica como gestor
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A candidata a vice-governadora Sirlei Theis (PV) na coligação que será encabeçada por Wellington Fagundes (PR) teceu, neste sábado (04), duras críticas ao governador e pré-candidato à reeleição, Pedro Taques (PSDB). A postulante, que já foi secretária-adjunta de Segurança Pública na atual gestão, disse que o tucano é centralizador.

“A gente precisa investir em um sistema de descentralização, dando liberdade aos secretários, que podem gerir sua Pasta, mas com responsabilidade. E os órgãos de controle, que são muitos, fazer a fiscalização. Ele [Pedro Taques] é um governador extremamente centralizador, além de não ser gestor”, disparou a candidata, em entrevista ao LIVRE.

Sirlei ainda disse que o governador Taques engessou muito a máquina. “E isso eu falo com conhecimento de causa, porque fiz parte do governo. Saí porque não acreditei no processo, que enrola demais, que é muito moroso. E isso trava a máquina”.

A candidatura de Sirlei como vice do PR foi definida um pouco antes do início da convenção polícia do Partido Verde, que ocorreu no auditório da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.

“O senador Wellington foi muito inteligente ao chamar uma mulher para compor a chapa, uma mulher que é gestora pública e servidora pública, que conhece a realidade da máquina”, disse a candidata, sobre si mesma.

Antes de fechar com o PR, o PV estava negociando participação na aliança do DEM, que tem chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes. “Wellington Fagundes ofereceu a vice ao PV e os convencionais decidiram abraçar essa ideia. Então escolhemos a doutora Sirlei para nos representar na chapa majoritária”, afirmou o presidente do PV em Mato Grosso, José Roberto Stopa, que é secretário de Serviços Urbanos em Cuiabá.

Com a definição, a sigla se consolida na oposição a Pedro Taques. O partido esteve no arco de alianças que elegeu o governador em 2014. “O atual governo comete algumas falhas estruturais. Não fez algumas reformas necessárias que deveria ter feito no início da gestão e talvez esteja pagando o preço por isso com a rejeição. Respeitamos o atual governo, mas vamos estar em lados opostos”, disse Stopa.

Wellington Fagundes, por sua vez, disse que enquanto os outros partidos, sem especificar quais, estão brigando entre si, sua aliança está trabalhando. “Somos uma aliança confiável, da união, não da briga”.

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