O vereador por Cuiabá, Marcelo Bussiki (PSB) iniciou a coleta de assinaturas para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB).
O argumento do socialista é de quebra de decoro por parte do peemedebista, flagrado em um vídeo recebendo dinheiro supostamente fruto de propina. Em um post no Facebook, Emanuel disse que o vídeo foi deturpado, mas não informou a origem do dinheiro.
VEJA A COBERTURA COMPLETA DA DELAÇÃO DE SILVAL
Na avaliação de Bussiki, Emanuel feriu o inciso 10º, do artigo 4, do Decreto Lei nº 201/67, que dispõe sobre a responsabilidade de prefeito e vereadores. Para que haja a abertura da CPI, são necessárias nove assinaturas.
“Ele agiu de modo incompatível com a dignidade do cargo que ocupa, por mais que o crime não tenha ocorrido no momento em que exercia o cargo de prefeito. Se não tiver a hombridade de renunciar, sairá do cargo por meio de cassação de seu mandato”, defende Bussiki.
O vídeo em que Emanuel aparece recebendo maços de dinheiro foi gravado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e faz parte dos documentos que o peemedebista entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em acordo de delação premiada.
Bussiki avalia que as imagens demostram que Emanuel Pinheiro não possui condições éticas e morais para permanecer no cargo de maior importância do município, cujo orçamento anual é superior a R$ 2 bilhões. “Exijo a renúncia imediata. Não podemos deixar no cargo um homem cuja moral está abalada”, diz.
(Com informações da assessoria)