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Venezuela anuncia criação de polícia migratória para fronteiras

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Venezuela anuncia criação de polícia migratória para fronteiras

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou nesta sexta-feira (5) a criação da Polícia Migratória para atender à realidade em 72 pontos de controle nas fronteiras, portos e aeroportos em um momento no qual o país passa por uma grave crise econômica que levou milhares de venezuelanos a deixar o país.

“Nasceu na Venezuela a Polícia Migratória para preservar a segurança da população, para ter um controle migratório”, disse a vice-presidente em declarações ao canal estatal VTV.

Delcy afirmou que esta será uma corporação policial “muito especializada” que se ocupará de atender “à realidade na fronteira” e enfrentar uma suposta “campanha de falsidades” promovida por Colômbia e Estados Unidos.

Segundo o governo de Nicolás Maduro, existe uma campanha internacional “de descrédito” para promover a ideia de que existe uma migração maciça de venezuelanos, sobretudo para outros países da região, com o objetivo de que essas afirmações preparem o caminho para uma invasão internacional.

No entanto, além da Colômbia e do Brasil, que possuem fronteira com a Venezuela e reportaram nos últimos anos – e sobretudo nos últimos meses – a entrada de milhares de venezuelanos, Peru, Equador, Chile, Argentina, Panamá e República Dominicana também relataram situação semelhante. Os imigrantes que chegam a esses países garantem que estão fugindo da crise venezuelana.

Quase 2,5 milhões de venezuelanos deixaram o país nos últimos quatro anos, segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), um número que o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil) acredita que pode crescer e alcançar os 4 milhões no fim de ano.

“Com esta polícia migratória avançamos na defesa, na preservação da soberania da Venezuela, avançamos na consolidação da segurança pública e avançamos no controle migratório para que a verdade se imponha e não as mentiras imperiais que Washington pretende vender muito barato ao mundo”, disse Rodríguez.

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