Na entrega do Prêmio Veja Comer & Beber, na noite de quarta-feira (15), a chef Ariani Malouf confessou estar ansiosa, do mesmo jeito que se sentiu ao ter seu nome ou o do seu restaurante, figurando entre os finalistas, já na primeira vez. De 2017 para cá, tanto ela quanto o Mahalo foram destaque. O restaurante foi eleito pelos jurados, o melhor de Cuiabá, pelo terceiro ano consecutivo.
“Meu coração estava para sair pela boca”, disse à reportagem. Quando subiu ao palco, confirmou que é também graças aos seis prêmios recebidos – contando com os de quarta-feira – que o restaurante é bastante movimentado.
“Só vem enaltecer a gastronomia de Cuiabá, de nosso Estado e reunir profissionais tão maravilhosos em um único evento. Queria parabenizar todos meus companheiros de trabalho, todos restaurantes, bares. E especialmente, quero mandar um beijo para toda equipe do Mahalo que não pôde estar presente, porque a casa, está cheia!”.
À reportagem do LIVRE, disse que ganhar o prêmio é ter a certeza de que vai trabalhar ainda mais. “Ser o melhor restaurante da cidade é uma responsabilidade, mas é uma gratificação gigante pelo trabalho de 13 anos que a gente vem fazendo. E as placas, vão bem para a entrada do restaurante para mostrar aos nossos clientes todos os méritos conquistados ao longo de nossa trajetória”.
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Matteo em Miami
O chef especialista em gelato, Allan Velasque também comemora os louros de duas indicações seguidas e duas vitórias. “A categoria de Melhor Sorveteria foi criada no ano passado e a vitória marcou também nosso primeiro ano. Crescemos juntos”, diz.
Allan atribui também ao Prêmio Veja Comer & Beber, o êxito que seu negócio vem alcançando.
“Um dono de restaurante em Brasília viu nosso nome entre os vencedores do ano passado e resolveu entrar em contato. Foi então que operamos por três meses no restaurante dele em Brasília e logo, ele nos indicou a um investidor em Miami”. Agora, vai ter Matteo Gelato Criativo nos Estados Unidos!
O prêmio refletiu também na clientela, que foi consideravelmente ampliada.
“Se já era bom, ficou surpreendente. Tivemos até filas na sorveteria. O prêmio da Veja abriu portas para gente e ele também nos impulsionou a desenvolver ainda mais ações sociais, abrir a segunda loja em Cuiabá e ainda, padronizar os sabores, com correções de fórmulas feita por um dos mais importantes chefs do mundo”, conta. Tudo para manter o padrão e a liderança. E ele já anuncia que uma terceira, no Jardim das Américas, está prestes a abrir as portas.
Amado Grão estreando…
Apostando na divulgação boca-a-boca, em seu primeiro ano o Amado Grão faturou o prêmio de Melhor Café da cidade. A barista e proprietária, Vanessa Vilá reconhece que o prêmio vai trazer ainda mais visibilidade à casa.
“Acho que estamos preparados”, se diverte. “Para nós é uma honra, reconhecimento de muito trabalho e muito amor nesse sonho. Nossa equipe já estava vibrando mesmo se não tivéssemos conquistado este prêmio, já sairíamos daqui com o mesmo sentimento de vitória”, disse emocionada.
A propósito, os negócios seguem a todo vapor. Vanessa já deu início ao Módulo 1 do curso de análise sensorial de café. Logo, abrirá novas vagas.
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Prêmio promove evolução nos negócios
O professor dos cursos de Gastronomia, da Unic e Univag, pós-graduado em Gestão e Turismo, João Carlos Caldeira, tem acompanhado todas as edições da premiação e consegue detectar reflexos no mercado. Seu foco de atuação é empreendedorismo e gestão voltada ao setor de alimentos e bebidas.
“O Belato, a exemplo, venceu a categoria Melhor Baguncinha no ano passado, porque já era um case de sucesso. Mas depois disso, se profissionalizou ainda mais, entrou na Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e abriu uma nova unidade de delivery. Tudo isso depois do prêmio”.
Enquanto isso, na academia, alunos ficam em polvorosa quando é chegada a hora da premiação. “Eles sabem da grandiosidade do evento e sonham em um dia poder estar lá. E neste ano, além da de Melhor Chef, surgiu a de Chef Revelação, isso é bastante motivador para os estudantes”.
João Caldeira tem relevante atuação na capacitação do setor. Em outubro deste ano, nos dias 11 e 12 realiza mais uma edição do evento Pantanal Cozinha Brasil. Para este ano, já está confirmada a presença da chef Janaína Rueda, da Casa do Porco (SP). “É um evento de intercâmbio. Traz nomes do cenário nacional, mas o objetivo é mesmo prestigiar os chefs daqui”.
Consolidação do mercado de cervejas
O setor cervejeiro também celebrou a ampliação do alcance do mercado dedicado às cervejas especiais com uma das novidades da premiação deste ano, a categoria Melhor Carta de Cerveja. A Serra Grande – A Casa da Cerveja levou o primeiro lugar e o proprietário, Elvio Resende, um pioneiro do setor, se emocionou com a conquista.
“É a coroação de um trabalho, de uma história que começou há uns dez anos atrás. Difícil não se emocionar, afinal, é também a coroação de um trabalho inteiramente dedicado ao mercado”.
Ao longo dos anos, o proprietário da distribuidora que recentemente ganhou também um bar de cervejas especiais, a Serra Grande – A Casa da Cerveja, ajudou a construir a história de muitos estabelecimentos do ramo, pois Elvio prestou consultoria na construção da carta, de vários bares e restaurantes.
“Foi muito emocionantes constar como finalista, ao lado do Hookerz, que ajudamos na elaboração da carta e também dos Sumérios, com quem mantivemos parceria. Uma categoria inteiramente dedicada à Melhor Carta de Cervejas. O setor ganha relevância com uma categoria como esta. Isso por si só já garante muita emoção”.
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