Pela segunda vez, em menos de três de anos de existência, o Várzea Grande Shopping é finalista do Prêmio Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), ação que reconhece as melhores iniciativas do segmento. Em 2016 o Shopping conquistou a prata com a campanha “Loja Aberta Vantagem Certa” e esse ano concorre com o projeto “Alimentando o Bem”, na categoria Marketing – Campanhas Institucionais. A premiação final está marcada para o dia 14 de agosto, em São Paulo.

O projeto “Alimentando o Bem” surgiu a partir do sucesso de uma outra ação, a Quintanda  VG Shopping, uma feira permanente da agricultura familiar, que nasceu do desejo do Shopping de dar oportunidade a pequenos agricultores da região.

Com o grande sucesso da ‘feira indoor’, os associados encontraram uma forma de agradecer a oportunidade e, em parceira com o Várzea Grande Shopping, deram sequência ao projeto, que amplia o bem que receberam, daí o nome “Alimentando o Bem. Parte do aluguel que os produtores pagam pelo uso do espaço no Shopping vem sendo revertida em alimentos produzidos pelos agricultores, como frutas, legumes e verduras para uma instituição de Várzea Grande, o Lar de idosos São Vicente de Paulo. O Shopping adquire dos próprios produtores os alimentos que são entregues à instituição.

“A missão do VG Shopping é levar para a comunidade onde está inserido entretenimento lazer e relevância para a vida das pessoas. Esse projeto trouxe muita felicidade para nós, administração, empreendedores e lojistas do shopping, porque fazer o bem, faz bem”, explicou Paulo Teixeira, superintendente do Várzea Grande Shopping.

Desde março deste ano, semanalmente, os feirantes levam ao Lar São Vicente de Paulo, em Várzea Grande, cerca de 60 quilos de produtos de hortifruti. Cerca de uma tonelada de alimento já foi entregue aos moradores que esperam ansiosos pela entrega, realizada todas as segundas-feiras. “Nós agradecemos por todo trabalho, carinho e amor de todos vocês. Alimentando o bem e nossas vidas”, declarou Carlos Edmundo Ferreira da Silva, 67 anos, morador do lar há 2 anos.

“Quintanda” VG Shopping

No espaço de aproximadamente 50 metros, em um dos principais corredores do Várzea Grande Shopping, 20 famílias da Baixada Cuiabana, que vivem exclusivamente da agricultura familiar passaram a ofertar seus produtos. A ação, inovadora, além de chamar atenção, transformou a vida de todos que vivenciam a ‘Quintanda’ direta e indiretamente além, é claro, de ter conquistado clientes fiéis.

Carlito Gonçalves de Miranda, presidente da Associação, fala dos desafios quando começaram em 2017, e das adaptações que foram feitas de lá para cá. “O espaço é muito diferente do habitual, ou seja, uma feira ao ar livre. Para fazer dar certo, substituímos produtos que não tiveram boa aceitação, buscamos diversificar os itens ofertados e contamos com apoio da equipe do shopping que não mediu esforços em nos apoiar”

A feira que funcionava apenas às quintas-feiras, daí o nome “Quintanda”, ganhou corpo e, atendendo à demanda dos clientes, hoje funciona de quarta a sábado, das 10h às 22h, o que comprova que o projeto se fortaleceu. Os produtores, amparados pela Associação Roças e Quintais, presente no projeto desde o início, ganharam visibilidade e começaram a receber convites para participar de outras feiras em Várzea Grande, além de receber atenção especial do poder público.

Atualmente, a ‘Quintanda’ oferta um mix de produtos que vão desde mel e seus derivados, guaraná ralado, plantas ornamentais, salgados artesanais, castanhas, doces caseiros, além de frutas e verduras que vem direto do produtor  garantindo produtos mais frescos e mais baratos. “Como vendemos diretamente para o consumidor final, há uma redução de preços de cerca de 20%. Além do ganho no preço, pela economia, o cliente ganha com a durabilidade do produto” explica Miranda.

O sucesso da feira impactou também a vida das famílias que se dedicam a esse trabalho. Alguns produtores investiram em melhorias na propriedade e na qualidade de vida. “Estamos falando em aumento no lucro, mas o ganho vai além. Somos simples e só sabíamos como plantar e como colher. Deixamos de ser só produtores e hoje somos produtores e empreendedores, graças a essa oportunidade”, declara Carlito.

 

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