Cidades

Várzea Grande: condomínios não têm abastecimento de água desde o início do ano

Abastecimento é precário e DAE não tem cumprido liminar que manda enviar caminhões-pipa. Mas a conta chega

2 minutos de leitura
Várzea Grande: condomínios não têm abastecimento de água desde o início do ano

Cerca de 3,5 mil pessoas estão amargando o racionamento de água desde o começo do ano, em Várzea Grande. E isso tem ocorrido, mesmo havendo uma decisão liminar obrigando o Departamento de Água e Esgoto (DAE) do município a fornecer caminhões-pipa em quantidade suficiente para suprir a demanda, que não é atendida pelo que chega nas torneiras.

O problema faz parte da rotina dos moradores dos condomínios Chapada dos Buritis e Chapada Verde, que juntos abrigam 824 apartamentos. Conforme o síndico do Buritis, Josiel dos Santos, o abastecimento nunca foi perfeito, porém a necessidade de se complementar o abastecimento era eventual. Agora, tornou-se diária.

E como o DAE se recusa a fazer o serviço, descumprindo a decisão da Justiça, o custo está tornando a situação impraticável. Atualmente, no Buritis, o valor mensal destinado aos caminhões-pipa é de R$ 28 mil.

A quantia está muito próxima do total pago pela água, R$ 30 mil, que não chega a contento, mas também não teve redução de tarifa. “Vamos entrar com uma nova ação pedindo que a cobrança seja suspensa até o problema ser solucionado”, afirma Santos.

Qual é a desculpa?

O local de captação está com o nível abaixo do ideal, a bomba queimou, problemas na energia elétrica. Essas são apenas algumas das justificativas que se repetem ao longo dos meses de falta de água.

Sem uma resposta definitiva sobre qual o problema e nem uma perspectiva de quando será resolvido, a única solução imediata para os moradores é tentar fazer com que a decisão judicial se cumpra e os caminhões-pipa sejam enviados diariamente.

Santos conta que, como os recursos estão ficando escassos, os moradores estão passando, pelo menos, 6 horas do dia sem fornecimento. A medida, adotada pelos administradores do condomínio, tenta conter o consumo, no entanto, há preocupação com relação à pandemia.

“Agora que a higiene constante é prevenção contra a covid, não há como ficar sem água”, declara.

O que a prefeitura diz?

A equipe do LIVRE entrou em contato com a Prefeitura de Várzea Grande para obter informações sobre o problema, mas até agora não teve resposta. O espaço continua aberto para manifestações.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes