A variante indiana do coronavírus se tornou uma preocupação global, segundo organização Mundial de Saúde (OMS). Em Mato Grosso, um caminhoneiro foi internado com suspeita de contaminação pela nova cepa. E para evitar que a disseminação aconteça, a Defensoria Pública cobrou do governo do Estado medidas mais restritivas.
Em ofício enviado ao secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, o órgão questiona o número de leitos de UTI disponíveis, a necessidade de criação de barreiras sanitárias e protocolos específicos.
Frente ao risco de uma terceira onda e a transmissão comunitária da variante indiana. A orientação da Defensoria é que “o Estado deve se preparar para o pior cenário”.
O paciente com a suspeita de infecção por essa mutação do vírus está internado em Rondonópolis. Ele é um caminhoneiro que veio do Pará. Até agora, São Paulo e Maranhão confirmaram casos da variante.
O que se sabe sobre a variante indiana?
O maior poder de transmissão é uma das características da mutação da variante indiana.
Assim como as outras mutações, a cepa indiana apresenta uma modificação na proteína que fica na superfície do vírus. Quanto mais o vírus circula entre a população, mais ele faz replicações.
Para muitos, a nova cepa é responsável pelo colapso da saúde na Índia e pela explosão de novos casos. Há duas semanas, o país registrou recorde de morte: 4.329 mil em um dia.