O desempenho do varejo nacional deve ser negativo no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Consumo (Ibevar).
As projeções do varejo ampliado indicam queda de 2,22% para o primeiro trimestre de 2022, em relação a 2021. Já em comparação ao trimestre anterior, observa-se baixa de 0,35%.
A queda deve ocorre nas categorias de materiais de construção (-5,05%); móveis e eletrodomésticos (-3,73%); escritório, informática e comunicação (-3,61%); combustíveis e lubrificantes (-2,56%); livros, jornais, revistas e papelaria (-0,88%) e hipermercados e supermercados (-0,58%).
Segundo o presidente do IBEVAR, Claudio Felisoni de Angelo, esse resultado é um importante alerta para a economia brasileira, já que está associado ao aumento da taxa de juros básica, a inflação e a deterioração do poder de compra.
“No ano passado, a inflação alcançou a casa dos dois dígitos, o que influenciou negativamente o crescimento sustentável do consumo. Além disso, com o movimento ascendente das taxas de juros do país, em conjunto com a recuperação limitada do emprego, o varejo brasileiro deve contrai ”, analisou Felisoni.