Um projeto de lei de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT) pretende dar vantagens a quem pratica o voluntariado em processos seletivos de universidades, seja para ingresso no ensino superior, pós-graduação – como mestrados e doutorados – ou cursos de especialização.
A proposta é que sejam contatos “pontos extras” para quem presta serviços voltados a crianças, adolescentes, pessoas portadoras de deficiência, em situação de risco, idosos, ou mesmo trabalhos de ajuda aos animais e ao meio ambiente.
“Em Mato Grosso, temos exemplos belíssimos, de excelentes resultados. Com um pouco mais de incentivo às pessoas, poderemos também caminhar para termos uma sociedade em que o ser humano esteja acima de toda e qualquer condição”, defendeu Fagundes, ao tratar a matéria como sua “menina dos olhos”.
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Desde 2018 as horas de trabalho voluntário já podem ser computadas nos currículos acadêmicos de estudantes de escolas e universidades, com base em diretrizes do Ministério da Educação.
Para Wellington Fagundes, incluir essa prática nos processos seletivos de universidades vai priorizar o que há de melhor no processo de educação: a humanização e a solidariedade entre os indivíduos.
Um conceito que, segundo a especialista em universidades no exterior, Cristina Vieira, já é praticado fora do Brasil.
“Hoje em dia, as universidades americanas têm avaliado os estudantes de forma holística. Objetivamente, avaliam as suas notas. Porém, subjetivamente, avaliam-no como indivíduo”, disse ela, em trecho da justificativa do projeto de lei.
(Com Assessoria)