Todos fomos ou seremos chamados a participar do desatolamento da vaca que o PT levou pro brejo. Lamentar a insensatez dos que a enfiaram na lama não adianta mais, precisamos sim, tirá-la de lá urgentemente.
Estão em debates diversas medidas no congresso, sempre contestadas pela oposição, com potencial de iniciar o processo de reversão da crise. Aumento de juros é uma delas.
Embora como empresário seja adepto dos juros baratos para estimular a economia, parece-me necessário reajustar, como foi divulgado, as taxas do BNDES. Este banco de desenvolvimento social repassa recursos da União aos empreendedores a juros anuais de 7%, entretanto este capital custa ao governo 9,25% (Selic) ao ano, diferença bancada pelo tesouro nacional.
Outra medida é a reoneração da folha de pagamento que foi, por incompetência, desonerada na administração passada. O governo anterior diminuiu os encargos sociais devidos pelos empregadores, aumentando o déficit da previdência. Esta medida e a do aumento de juros do BNDES atingem diretamente as empresas, mas são inevitáveis.
Os servidores públicos sempre passaram ao largo da crise. Seus salários e reajustes até hoje foram intocáveis e a estabilidade garantida. Parece que agora serão convocados a descer do salto e entrar no brejo para ajudar no resgate.
Uma forma cogitada é determinar o cumprimento do teto de 33 mil reais para todos os funcionários dos três poderes, que hoje desrespeitam sem nenhum pudor essa limitação, inventando auxilio paletó, carros exclusivos, ajuda moradia, entre outras mordomias. Também está em estudo adiar o aumento salarial previsto para 2018, aumentar a contribuição para o INSS e limitar o salário dos que entrarão na carreira.
Mas a mudança nas regras de aposentadoria é a mãe de todas as reformas. Sem ela não haverá recuperação. Todos nós, querendo ou não querendo, vamos sim pagar o pato, contrariamente ao que recomenda a FIESP, com seu boneco inflável. A conta é do país e por seus habitantes será paga, distribuída da forma menos injusta possível.
Aliás, a maioria de nós, cada um a seu modo, mesmo não tendo culpa, já sofremos as consequências: alguns perderam o emprego, outros diminuíram os ganhos, além dos que reduziram o tamanho das empresas ou quebraram de vez.
Acabou o espaço e não falei da reforma política, também não faz diferença, ela não tem nenhuma utilidade para o povo. Seu objetivo é atender somente os interesses dos políticos, de novo às nossas custas.
Obs: Fiquei muito animado com a nova tendência dos partidos políticos mudarem de nome: o PTN virou Podemos; o PT do B agora é Avante e o incorruptível PMDB, gloriosamente volta a ser MDB. Ou seja, continuam corrompidos, baldosos e fisiológicos, só que com novos nomes.
Vamos sim pagar o pato
Todos fomos ou seremos chamados a participar do desatolamento da vaca que o PT levou pro brejo. Lamentar a insensatez dos que a enfiaram na lama não adianta mais, precisamos sim, tirá-la de lá urgentemente.
Estão em debates diversas medidas no congresso, sempre contestadas pela oposição, com potencial de iniciar o processo de reversão da crise. Aumento de juros é uma delas.
Embora como empresário seja adepto dos juros baratos para estimular a economia, parece-me necessário reajustar, como foi divulgado, as taxas do BNDES. Este banco de desenvolvimento social repassa recursos da União aos empreendedores a juros anuais de 7%, entretanto este capital custa ao governo 9,25% (Selic) ao ano, diferença bancada pelo tesouro nacional.
Outro medida é a reoneração da folha de pagamento que foi, por incompetência, desonerada na administração passada. O governo anterior diminuiu os encargos sociais devidos pelos empregadores, aumentando o déficit da previdência. Esta medida e a do aumento de juros do BNDES atingem diretamente as empresas, mas são inevitáveis.
Os servidores públicos sempre passaram ao largo da crise. Seus salários e reajustes até hoje foram intocáveis e a estabilidade garantida. Parece que agora serão convocados a descer do salto e entrar no brejo para ajudar no resgate.
Uma forma cogitada é determinar o cumprimento do teto de 33 mil reais para todos os funcionários dos três poderes, que hoje desrespeitam sem nenhum pudor essa limitação, inventando auxilio paletó, carros exclusivos, ajuda moradia, entre outras mordomias. Também está em estudo adiar o aumento salarial previsto para 2018, aumentar a contribuição para o INSS e limitar o salário dos que entrarão na carreira.
Mas a mudança nas regras de aposentadoria é a mãe de todas as reformas. Sem ela não haverá recuperação.
Todos nós, querendo ou não querendo, vamos sim pagar o pato, contrariamente ao que recomenda a FIESP, com seu boneco inflável. A conta é do país e por seus habitantes será paga, distribuída da forma menos injusta possível.
Aliás, a maioria de nós, cada um a seu modo, mesmo não tendo culpa, já sofremos as consequências: alguns perderam o emprego, outros diminuíram os ganhos, além dos que reduziram o tamanho das empresas ou quebraram de vez.
Acabou o espaço e não falei da reforma política, também não faz diferença, ela não tem nenhuma utilidade para o povo. Seu objetivo é atender somente os interesses dos políticos, de novo às nossas custas.
OS. Fiquei muito animado com a nova tendência dos partidos políticos mudarem de nome: o PTN virou Podemos; o PT do B agora é Avante e o incorruptível PMDB, gloriosamente volta a ser MDB. Ou seja, continuam corrompidos, baldosos e fisiológicos, só que com novos nomes.