Agora que o ano letivo está prestes a começar, fico pensando em algo que me incomoda nas escolas e ainda há tempo de ser revisto.

Ano passado, participei de uma comemoração de Dia das Mães num colégio e fiquei bastante incomodada.

Como mãe, amo o evento. Sempre fiquei emocionada ao ver meu filho cantar ou fazer algum projeto especialmente para mim. Acreditava que era a prova concreta do seu amor.

Coruja que sou, sempre saio feliz da vida da escola com algum tipo de recordação na mão, todas guardadas ou estampadas em algum canto da casa.

Pois neste evento que mencionei, senti algo diferente.

Ao participar da comemoração, notei que várias crianças estavam sem as mães no dia da homenagem. Uma estava viajando, outra não conseguiu sair do trabalho e tinha aquela que teve um compromisso justo na hora da celebração.

E não é que as crianças, sem as mães no momento, tiveram que assistir à festa, aplaudir enquanto seus colegas beijavam e abraçavam suas genitoras.

Aquilo me fez mal. Achei injusto. Só me acalmei porque sei que eles têm mães, que apenas estavam em compromissos inadiáveis.

Mas e se não tivessem? Como reagiriam? Sentiriam-se ainda mais órfãs?

Acho que algumas escolas precisam repensar suas comemorações. Neste caso, fazer um dia só para a família seria o mais apropriado. Aí a história muda.

Pode ir o pai, a mãe, a avó, a tia, enfim, qualquer pessoa que faça parte da vida daquela criança. E, assim, evitamos que um ou outro se sinta excluído do evento.

Vou repetir: amo celebrar o Dia das Mães, mas acredito que, nas escolas, o evento pode ser mais abrangente e incluir outros membros da família. Assim, ninguém sai magoado.

Fica a sugestão.

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