Política

Ussiel diz que Selma continua sem explicar os R$ 700 mil

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Ussiel diz que Selma continua sem explicar os R$ 700 mil
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O ex-presidente da OAB-MT, Ussiel Tavares, lamentou que a candidata Selma Arruda (PSL) continue mentindo para a população, ao falar das acusações de caixa dois que vem sofrendo, inclusive com investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.

Ele disse que Selma afronta a inteligência da população mato-grossense ao dizer que os valores pagos a uma agência de publicidade no valor de R$ 700 mil, que não foram declarados, é referente a promoção pessoal para divulgação de palestras e criação de páginas nas redes sociais.

“Pouco habituada a dar explicações, a Selma se vê em uma situação bastante complicada. Ela foi acusada e é agora formalmente investigada por crime eleitoral e precisa dar explicações mais claras sobre o assunto aos eleitores”, declarou.

Segundo ele, os diversos cheques emitidos por ela e por seu suplente para o pagamento da equipe de marketing, dispensada por ela sem o cumprimento da totalidade do contrato, precisa que seja melhor explicada.

“A acusação, gravíssima, fere de morte o discurso de moralidade feito por ela ao longo de toda a campanha. Qualquer atitude que não seja a de explicar clara e imediatamente o episódio deixará em sua trajetória uma mancha bem difícil de ser apagada”, afirmou.

Ussiel disse que também que a seis dias das eleições é fundamental que Selma esclareça ponto a ponto a denúncia encaminhada à Justiça Eleitoral.

“Ao invés de esclarecer os fatos, de apresentar as razões para que os R$ 700 mil fossem repassados ao marqueteiro sem a devida comunicação à Justiça Eleitoral, Selma parece ter escolhido o caminho do confronto, de acusar seus acusadores”, continua.

Para ele, a atitude a conduta da ex-magistrada, que se gaba de ter prendido diversos políticos em Mato Grosso, como se isso não fosse nada além de sua obrigação, é colocada em xeque.

“Foi-se o tempo em que a juíza aposentada podia optar pelo silêncio. Quando estava no Poder Judiciário, poderia limitar suas manifestações aos despachos proferidos. Hoje, os tempos são outros, Selma não mais é juíza e, mais do que isso, decidiu por sua conta e risco ingressar na vida pública, sujeita a críticas, observações e a fiscalização por parte de um eleitor cada vez mais vigilante”, afirmou.

Por último o advogado lembrou que a sociedade clama cada vez mais por transparência, eficiência e honestidade, cobrando de seus representados, que serão escolhidos no próximo domingo, uma conduta ilibada.

“Não há espaço para que se tolere qualquer sombra de dúvida. Neste sentido, Selma tem o dever de vir a público imediatamente e esclarecer o nebuloso caso em que está metida”, finalizou

Com Assessoria 

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