“Alguns nasceram para ser funcionários e outros para ser patrão”, é o que disse nesta quarta-feira (27) o pré-candidato ao governo estadual, Dilceu Rossato (PSL), sobre a figura do governador Pedro Taques (PSDB).
Na opinião do ex-prefeito de Sorriso, o principal problema do ex-governador é a dificuldade de “gestão”. Problema que, segundo avalia, somente um empresário poderia corrigir.
Em entrevista ao programa Estúdio Livre, Rossato colocou-se como representante de Bolsonaro em Mato Grosso, defendeu seus dois mandatos na prefeitura de Sorriso e argumentou contra o aumento de impostos estaduais. No quesito gestão, o ex-prefeito tem a seu favor números animadores como exemplo de sucesso: de 2012 a 2016, o patrimônio do produtor rural cresceu 72% e saltou de R$ 53 milhões para R$ 91 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Eu fui catador de raiz, eu fazia da minha casa, dos meus recursos, da minha empresa e dos meus negócios. Esta é uma característica que nem todos tem; alguns nasceram com a função de ser funcionários e outros de ser patrão. É assim que funciona e na vida pública é deste jeito”, afirmou o político.
Apesar de encampar o discurso da modalidade, representado nacionalmente pelo seu correligionário Jair Bolsonaro, Rossato não fez críticas à Taques no que concerne ao combate ou a adesão à corrupção. “É uma pessoa que até que se prove o contrário você não vê falar de escândalo de corrupção no seu governo”, afirmou ele.