Cidades

Universidade oferece atendimento psicológico gratuito a vítimas de violência doméstica

A iniciativa firmada entre a Unic e a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica do município mantém um telefone disponível em formato de plantão

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Universidade oferece atendimento psicológico gratuito a vítimas de violência doméstica
(Foto: Prefeitura de Sinop)

A clínica-escola de psicologia da Universidade de Cuiabá (Unic) de Sinop (500 km de Cuiabá) inaugura o “Projeto Conversar”, para atendimento gratuito a vítimas de violência doméstica, em parceria com a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica. O telefone da clínica da Unic ficará disponível, em formato de plantão, de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h. Mulheres que desejam receber atenção gratuita, podem entrar em contato pelo telefone (66) 3211-2029 .

A presidente da Rede e advogada, Eliane dos Santos, considera a parceria de grande valia, uma vez que o apoio psicológico faz parte das ações de combate à violência. “É importante termos o apoio da Unic neste processo, oferecendo um plantão de atendimento, com horários exclusivos disponíveis para as vítimas. Isso contribui para toda a sociedade de Sinop”, comenta.

Todo o atendimento será feito pelos alunos do curso de psicologia da unidade, que estarão sob a orientação dos professores e profissionais da. A coordenadora do curso de psicologia da Unic de Sinop, Michelli Favaretto, explica que, caso a interessada deseje, a equipe fará agendamento de consultas psicológicas presenciais.

Segundo Eliane, disponibilizar o telefone da clínica facilita o acesso e tem o intuito de quebrar o medo do silêncio, uma vez que já se pode perceber o reflexo do fato no momento da denúncia. Dados do Governo do Estado de Mato Grosso apontam que cerca de 80% das vítimas de feminicídios em Mato Grosso nunca haviam registrado boletim de ocorrência contra o agressor.

“Precisamos entender que a vítima de violência doméstica sofre com o medo da exposição ou constrangimento. O pensamento errado de culpabilização da mulher faz com que exista o medo da denúncia. Por isso, a opção de atendimento via telefone atua com o intuito de fornecer amparo de forma mais ampla e acolhedora. Porém, a sequência do atendimento psicoterápico irá acontecer de forma presencial, mediante o interesse e a disponibilidade da vítima”, finaliza a professora da Unic.

(Da Assessoria)

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