De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, o decreto que suspenderia todos atendimentos médicos eletivos (inclusive em clínicas particulares) não está em vigor. Mesmo assim, a Unimed Cuiabá – um dos maiores planos de saúde da Capital – chegou a avisar seus clientes que quem tinha consulta ou cirurgia marcada, vai ter que esperar até o dia 17 de março.
Atendimentos “eletivos” são todos aqueles que não demandam urgência ou emergência.
O polêmico decreto entraria em vigor nesta segunda-feira (15), mas a Prefeitura acabou mudando de ideia depois de o texto vazar no domingo (14) e causar uma péssima repercussão.
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O Conselho Regional de Medicina, por exemplo, emitiu uma nota classificando a medida como “irrazoável”, já que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é defensor de manter praticamente todas as atividades econômicas em funcionamento.
É que o argumento para a suspensão dos atendimentos médicos – conforme o texto que vazou nas rede sociais – era o aumento de casos da covid-19 na Capital.
O que diz a Prefeitura?
Segundo a Secretaria de Comunicação do Município, o decreto não está em vigor.
Ainda no domingo, depois de tomar conhecimento sobre a confusão que o vazamento causou, o prefeito Emanuel Pinheiro resolveu agendar uma reunião com a Procuradoria Geral do Município e com a classe médica para discutir a questão.
À reportagem do LIVRE, a assessoria informou nesta segunda-feira que não há previsão nem de quando esse encontro vai ocorrer nem de quando o prefeito fará um pronunciamento sobre o caso.
E o que diz a Unimed Cuiabá?
A assessoria de imprensa da Unimed Cuiabá informou que os clientes que receberam o aviso de suspensão das consultas e cirurgias devem desconsiderá-lo.
As mensagem começaram a ser enviadas ainda no domingo, antes de a prefeitura mudar de ideia. Mas devido ao número de clientes (são 200 mil), parte deles só recebeu o aviso nesta segunda-feira.
(Atualizada às 10h53)