O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou a quantia que cada partido vai receber para gastar nas eleições 2022. As 32 siglas receberão a distribuição R$ 4,9 bilhões para as campanhas à Presidência, aos governos dos Estados e à Câmara Federal e às assembleias legislativas.
O União Brasil vai receber R$ 782,5 milhões. Criado em 2021 da fusão entre DEM e PSL, o grupo, com o maior número de representantes na Câmara Federal, conseguiu uma fatia de 15,77%.
Conforme a tabela do TSE, 85 deputados federais estão filiados ao União.
Na sequência de valores aparecem o PT, com R$ 503,3 milhões (10,15%) e o MDB, R$ 363,2 milhões (7,2%). PSD receberá R$ 349,9 milhões (7,05%) e o PP R$ 344,7 milhões (6,95%).
O PL do presidente Jair Bolsonaro é sexto partido com mais recurso público, com cerca de R$ 294 milhões (5,82%). Veja aqui a tabela completa do TSE.
Origem do Fundo
O Fundo Eleitoral foi criado em 2017 para suprir as doações por empresas, proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015. Diferente do Fundo Partidário, o Fundo Eleitoral é distribuído em anos de eleições municipais ou gerais.
O dinheiro começa a ser distribuída ainda neste mês aos diretórios estaduais e candidatos, e deve ser utilizado exclusivamente para o financiamento das campanhas eleitorais. Os destinatários têm a obrigação de prestar contas à Justiça Eleitoral ao longo da campanha.