A Propósito

Um passo para trás, dois para frente

1 minuto de leitura
Um passo para trás, dois para frente
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

O recuo dos deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM) e Sebastião Rezende (PSC) de suas respectivas candidaturas ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode ter sido estratégico.

É que, de acordo com o rito de escolha criado pela própria Assembleia Legislativa, no caso de o eleito no Colégio de Líderes ser rejeitado em plenário, será aberto, novamente, o prazo para que outros nomes se candidatem. Mas há uma vedação: aqueles que disputaram na primeira “rodada” não podem se reapresentar.

Dilmar e Rezende, no entanto, desistiram antes de serem rejeitados pelo Colégio de Líderes, o que poderia significar uma brecha para que eles voltem à disputa, na hipótese de Maluf não conseguir os 13 votos necessários após sua sabatina. O tucano passou para a próxima fase do processo eleitoral com o apoio de 11 parlamentares.

Nos bastidores da Assembleia, todavia, o comentário é que houve interferência do governo – que já negou diversas vezes estar envolvido – na eleição. O governador Mauro Mendes (DEM) teria ordenado a desistência para evitar uma vitória de Max Russi (PSB), o que levaria membros da oposição para dentro da Mesa Diretora do Parlamento.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes