Com tantas manchetes sobre o novo coronavírus e a pandemia, algumas histórias extremamente bizarras podem passar despercebidas. Uma delas aconteceu no começo de abril, na região ucraniana de Poltava. Foi o caso de Nina Rudchenko, 57 anos, que conseguiu sobreviver após ser enterrada viva por seus vizinhos violentos.
A senhora contou para a polícia que estava em sua casa, relaxando, quando teve sua porta arrombada por dois irmãos que são vizinhos dela. Os homens – um de 27 e outro de 30 anos – a agrediram com socos fortes e pauladas desferidas com um taco de beisebol.
Desacordada, ela só foi recobrar os sentidos quando os dois jogaram água gelada em seu rosto. Assustada, ela percebeu que estava em meio a um cemitério, no qual ela foi obrigada a cavar a própria cova.
Para que ela obedecesse, eles ameaçaram queimar vivos a irmã e o genro de Rudchenko.
Com o buraco pronto, ela foi ordenada a se deitar e ficar lá enquanto os dois jogavam terra nela.
Assim que sentiu que era seguro escavar para sair, ela fez o máximo de esforço. Sua sorte foi o fato de o buraco ser raso.
A mulher ainda teve que andar até sua casa onde, por fim, desmaiou. Ela foi encontrada pela irmã, que ligou imediatamente para a polícia, que a encaminhou para um hospital próximo.
Depois de alguns exames, foram constatadas diversas fraturas, uma concussão e diversas contusões no corpo. Em entrevista, ela afirmou ter medo de voltar à casa porque os dois irmãos ainda não foram presos.
A polícia ucraniana abriu um processo criminal contra os dois agressores com base em dois artigos do Código Penal da Ucrânia. Eles respondem em liberdade.
Os irmãos afirmaram que “só” agrediram a senhora porque quiseram se vingar de um suposto roubo do cão doméstico deles. A mãe dos dois também acusou a vizinha de ter roubado o cachorro, que desapareceu há seis meses.