Os três tripulantes do helicóptero da Força Nacional que caiu na região do Pantanal, em Poconé (100 km de Cuiabá), tiveram ferimento e fraturas, mas estão sem risco de morte.
Segundo o Ministério da Justiça, a situação mais grave era do copiloto Luiz Fernando Berberick, que teve fratura exposta em uma das pernas. Ele passou por cirurgia nesta quinta-feira (8), à noite, e “está em recuperação”.
O comandante Renato de Oliveira Souza, que sentia dores fortes na lombar “poderá passar por cirurgia” na coluna, o que ainda está sendo avaliado pelos médicos. Mas estaria “bem e consciente”.
Emerson Miranda Martins, que estaria em situação menos afetada, passa por “exame de rotina”.
Renato de Oliveira pilotava a aeronave e é agente especial da Polícia Civil do Distrito Federal e está internado no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá.
No mesmo hospital, está também internado o copiloto Luiz Fernando. Ele é inspetor da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Já Emerson Miranda Martins, segundo sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, seria transferido nesta sexta-feira (9) pela manhã de Porto Jofre, localidade em Poconé, ao fim da Transpantaneira, para Cuiabá.
O acidente
Os policiais estavam em trabalho de combate a incêndio na região do Pantanal, em reforço de serviço enviado pela Força Nacional. Eles estavam num helicóptero modelo esquilo.
A queda teria ocorrido durante um pouso em local de difícil acesso, a cerca de 15 quilômetros de Porto Jofre, por volta das 15h (horário local) de ontem.
O Ministério da Justiça não confirmou essa versão e ainda não se manifestou sobre a causa do acidente.
Em fotos tiradas por pessoas no local que circulam por redes sociais, a aeronave aparece com partes destroçadas por causa do impacto na queda.
Os policiais foram resgatados e transferidos para Cuiabá pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).